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Inovação com paladar de Música Popular Brasileira. Wilson Simonal e Taiguara serão homenageados pela Banda Sinfônica de Cubatão neste fim de semana. O concerto será realizado no dia 6, às 20h30, no Bloco Cultural (Pça. dos Emancipadores, s/nº).
O maestro Marcos Sadao Shirakawa, que vai reger o Grupo Artístico nesta apresentação, explica que o concerto é uma releitura do espetáculo de mesmo nome apresentado há 10 anos. "Na época, este espetáculo abriu um novo leque de apresentações da Sinfônica de Cubatão, unindo o erudito e o popular. E foi, sem dúvida alguma, fundamental para divulgar ainbda mais os trabalhos mais significativos da MPB", afirmou o maestro.
Como na apresentação original, este concerto conta com roteiro de Edson Carlos Bril. Dois atores - Amaro Gomes e Wagner Skilo - recontam a vida e obra de Taiguara e Simonal entre uma música e outra. Em 2014, as músicas imortalizadas por Simonal e Taiguara serão interpretadas por Deblas Alves e Fabrício Melo, com arranjos de Edielson Aureliano e Ronaldo Oliveira.
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No repertório, 12 músicas como Universo no Teu Corpo, Nem Vem Que Não Tem, Hoje, Geração 70, Maria do Futuro, Sá Marina, Que Maravilha, Meu Limão Meu Limoeiro, Piano e Viola, Você Abusou, Carne e Osso, Tributo a Martin Luther King e País Tropical.
Simonal
Wilson Simonal foi um dos canrores de grande sucesso nas décadas de 1960 e 1970 e chegou a comandar um programa na extinta TV Tupi. Detentor da esmeralda técnica e qualidade vocal, imortalizou músicas como Balanço Zona Sul, Lobo bobo, Mamãe passou açúcar em mim, Sá Marina e País Tropical, de Jorge Ben Jor. Seus filhos Max de Castro e Simoninha também seguiram a carreira artística. Morreu em 2000. Simonal foi eleito, em 2012, o quarto melhor cantor brasileiro de todos os tempos pela revista Rolling Stone Brasil.
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Taiguara
Nascido no Uruguai, Taiguara Chalar da Silva foi um artista considerado símbolo da resistência à censura durante a ditadura militar brasileira. Foi um dos compositores mais censurados da história da MPB, tendo 68 canções proibidas. Escreveu Caveleiro da Esperança, em homenagem a Luís Carlos Prestes. Em 1975 se úne com músicos do calibre de Hermeto Pascoal, Wagner Tiso, Toninho Horta, entre outros e grava um lindo disco, confiscado pela ditadura dias depois. Morreu em 1996.