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A expectativa do setor da construção civil para 2013 não é muito positiva, segundo disse nesta terça-feira, 1º, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Sérgio Watanabe, durante o 5º Round Up - Perspectivas para 2014, organizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo.
De acordo com ele, o processo de desaceleração do setor começou em 2011 e está associado à complexidade da economia internacional, que virou, inclusive, objeto de estudos de profissionais. "Nossos cálculos é de um crescimento de 2% neste ano. É um crescimento pequeno para os níveis gerais", disse Watanabe.
Segundo o dirigente, o setor emprega hoje 3 milhões de trabalhadores, um nível estável, mas que não sinaliza aumento de contratações. De acordo com Watanabe, em 2014 a expectativa é que o governo, o mais importante para a construção, invista menos em obras, o que fará com que o crescimento do setor se mantenha estável. De acordo com ele, o setor deverá crescer na mesma magnitude da expansão do PIB, de 2% a 3%.
"Se o PIB crescer 3%, cresceremos 3%", disse. Ainda de acordo com Watanabe, por mais que economia mundial tenha tido alguns equívocos, a construção civil espera que Brasil consiga reconquistar a confiança nacional e internacional, que é o que vai garantir o nível de crescimento. "Mas nossa maior preocupação é com 2015 porque não sabemos como o novo governo vai se comportar", afirmou o presidente do Sinduscon-SP.
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