Cotidiano
Paralisação durou uma semana, mas proposta de 7% de reajuste foi mantida. Término da greve foi condicionante para pagamento dos dias parados aos servidores
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Após uma semana de paralisação, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Vicente (SindservSV) determinou o fim da grave. Os servidores decidiram pelo término após assembleia da categoria, na noite de ontem (6).
O SindservSV optou por aceitar o acordo proposto pelo prefeito Luis Cláudio Bili (PP), em reunião na manhã de ontem. O acordo coletivo manteve o reajuste de 7% proposto anteriormente. A categoria exigia aumento de, no mínimo, dois dígitos.
Além disso, a proposta da Administração Municipal englobou o pagamento do Adicional de Risco da Guarda Civil Municipal (GCM), retroativo em duas parcelas a partir de março, pagamento da diferença salarial 2014 a partir de abril, pagamento da readequação das jornadas dos professores a partir de março, pagamento do abono assiduidade para os professores, com recursos do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), a partir de março e regulamentação de Adicional de Risco para os Agentes de Autoridade de Trânsito.
Após a conversa com os servidores, a Prefeitura adicionou ao acordo coletivo o pagamento dos dias parados, desde que haja reposição das aulas pelos professores e a continuidade das discussões em relação às propostas de natureza não salarial, entre representantes da Prefeitura e do Sindicato, que integram a Comissão Permanente para tratar de Assuntos Administrativos.
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A presidente do SindservSV, Mara Valéria Giangiulio, avaliou o acordo com a Prefeitura. “A negociação foi boa. Eu acho que nós não deveríamos ter chego a tanto se a Prefeitura abrisse logo as contas, provasse logo que não havia dinheiro. Ficaria uma coisa mais clara, mais transparente. O servidor entenderia melhor. Sempre o servidor fica com a pulga atrás da orelha ‘Será que eles tem dinheiro e não querem dar?’ Quando mostram as planilhas, as contas, mostra uma certa transparência”.
Mara Valéria espera que, futuramente, a comunicação com a Administração seja mais efetiva. “Acho que faltou agilidade por parte do Executivo. Espero que com essa troca de secretários se dê para gente conseguir avançar, porque o secretário passado não dava as respostas que nós pedíamos”.
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