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"Unificou, unificou, é estudante junto com trabalhador". A 'união' esteve presente nas falas de todos os representantes das centrais sindicais e estudantes Baixada Santista que realizaram coletiva de imprensa, na manhã de ontem, no Sindicato dos Bancários de Santos e Região. As categorias afirmam que a greve geral de amanhã será a maior greve da Baixada Santista.
O objetivo é protestar contra o projeto do governo de reforma da Previdência. Também estão na pauta das reivindicações temas como maior geração de empregos formais, retomada do crescimento da economia e contingenciamento na Educação. Estudantes e a classe trabalhadora devem impulsionar grandes paralisações e manifestações em todo o país.
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Segundo os sindicalistas, mais de 70% dos trabalhadores das cidades na região vão aderir à greve.
"Não tenho dúvida do êxito que vai ter (a greve) aqui na Baixada. A unidade é muito grande, por isso não tem como não dar certo", comentou Ricardo Luiz Lima Saraiva Big, secretário de Relações Internacionais da Intersindical Central da Classe Trabalhadora e secretário geral do Sindicato dos Bancários de Santos e Região. "A Baixada vai parar, essa é a nossa estratégia", reiterou.
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De acordo com os líderes das entidades, os ônibus serão paralisados. "Não vamos deixar sair os carros, só vai ter ônibus às 23h59", afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Santos e região (SindRod), Valdir Pestana. "Não são os sindicatos que estão fazendo greve, é o povo brasileiro", esclareceu. Segundo Pestana, São Paulo, Sorocaba, ABC, Guarulhos e Baixada Santista vão parar.
Michel Iorio Gonçalves, presidente da Associação dos Trabalhadores Judiciários (Assojubs) disse que os servidores públicos estarão aonde for preciso, inclusive se dirigindo até porta de garagem para paralisação dos ônibus. Os estudantes também falaram em parar a saída dos ônibus.
Para Big, "os trabalhadores que não podem 'dar a cara para bater' devem ficar em casa, porque a partir de 0h vai ser um caos".
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Ao final do dia, o Diretório Central dos Estudantes da Unifesp (DCE) fará um ato na Estação da Cidadania, com concentração às 17 horas.
Mais paralisações
A greve geral teve início na manifestação do Dia do Trabalhador, 1º de Maio, realizado no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, com a unificação de todas as centrais sindicais.
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Os representantes falaram ainda que uma paralisação não resolverá o problema e que farão quantas mais forem necessárias. "Estudantes e trabalhadores não vão permitir que entreguem nosso país. Essa greve é uma etapa, vamos fazer paralisações quantas vezes for necessário", disse Big.
"A Baixada sempre foi exemplo de luta e sexta será indicativo do que nós podemos continuar fazendo", afirmou Uriel Villas Boas, representante da Central dos Trabalhadores do Brasil (CUT).
O presidente do SindRod completou: "Da parte dos rodoviários, enquanto não tiver mudança, vai ter greve".
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Mais de 34 sindicatos, movimentos sociais e estudantis estiveram presentes na coletiva de imprensa.
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