Segundo apurado pelo Diário junto ao proprietário do prédio, o sindicato estaria devendo cerca de R$ 2,5 milhões em aluguéis / NAIR BUENO/DL
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O presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, Bruno José dos Santos, informou ontem que o jurídico da entidade vai lutar até a última instância - Supremo Tribunal Federal (STF) - para manter a sede localizada à Rua dos Estivadores, 101 - Paquetá.
Segundo revela, a decisão da Justiça que ensejou despejo no prazo de 30 dias "não põe fim ao processo e a sentença será prolatada, com medidas junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e STF", explica o presidente em nota.
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Bruno Santos ratifica que a atual Diretoria está promovendo ampla e correta defesa do patrimônio da categoria e está questionando a locação de pelos menos os últimos sete anos. "Especialmente o contrato aparentemente simulado entre o ex-presidente e o locador, que não estaria atendendo pressupostos legais", afirma.
Para o presidente, a questão do tempo encontrando-se "estranhamente vinculado a pessoa do ex-presidente da entidade e ao resultado das eleições da categoria profissional, mas não a um período locativo, concreto, preciso e objetivo como um verdadeiro contrato de locação", dispara.
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O sindicalista afirma ainda que a diretoria atual que não é devedora dos valores apontados que, além de superestimados, servem para mascarar outros interesses que "parecem fazem parte de um ajuste colaboração mútuas, dolosamente buscando manter o Judiciário em erro, e em prejuízo a categoria profissional".
Bruno dos Santos questiona a venda do um terreno de São Sebastião sem autorização da categoria e ausência da ampla e devida defesa na área de 174 mil m² em Campos do Jordão. "Tudo isto possível ante a má e delituosa administração, em um período de 18 anos, em que ocultou da categoria sempre verdade", dispara.
O dirigente finaliza alegando que a Diretoria está tomando as providências quanto aos terrenos, buscando o acesso no processo de arrematação da sede, para igualmente colher elementos e propor medida anulatória.
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Segundo apurado pelo Diário junto ao proprietário do prédio, o sindicato estaria devendo cerca de R$ 2,5 milhões em aluguéis. O imóvel vem sendo alugado por cerca de R$ 21 mil mensais. Além de ser considerada a casa de muitas gerações, o prédio também abriga um grande acervo da história da categoria e estaria avaliado em R$ 2,3 milhões.
O proprietário e empresário Laercio Luiz Luongo tomou posse do imóvel em 2013 e, no dia 13 de janeiro desse ano, fez um acordo com o sindicato, que pagou três meses e depois parou de pagar o aluguel, segundo já havia revelado.