O objetivo da rodovia Anchieta era substituir o Caminho do Mar, que ligava São Paulo a Santos / Nair Bueno/DL
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Nesta terça-feira (22), a rodovia Anchieta comemora aniversário de 78 anos.
A estrada foi uma obra emblemática da engenharia brasileira e marcou uma mudança significativa na integração rodoviária de São Paulo.
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A Rodovia Anchieta faz parte do sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), que conta conta com algumas das rodovias mais antigas e de maior tráfego do estado de São Paulo.
São cerca de 40 milhões de veículos utilizando o sistema composto por quatro rodovias e dois trechos de interligação.
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A rodovia começou a ser estudada no início do século XX, sendo autorizada em janeiro de 1929 pelo presidente Júlio Prestes.
As obras foram iniciadas em 1939 pelo interventor Adhemar de Barros.
Com pistas duplas, pavimentação em concreto e cimento, 58 viadutos, 18 pontes e cinco túneis, a obra teve duração de oito anos.
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Ela foi construída em duas etapas, a pista norte foi inaugurada em 1947 e a pista sul em 1953.
Pela complexidade das obras, o número de operários para a construção foi de 2 mil trabalhadores.
Porém, sem as tecnologias disponíveis para prevenção e detenção de deslizamentos, centenas de operários acabaram morrendo.
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O objetivo da rodovia Anchieta era substituir o Caminho do Mar, que ligava São Paulo a Santos.
O Diário do Litoral já apontou curiosidades sobre a Rodovia Anchieta, uma das principais do Brasil.
Na época, a estrada foi considerada uma das mais modernas do mundo, sendo a primeira rodovia moderna a vencer os desafios da Serra do Mar e ligar a Baixada Santista ao Planalto Paulista.
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