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Sete pessoas morreram hoje (2) em confrontos entre opositores e apoiantes do presidente do Egito, Mouhamed Mursi, que se manifestam no Cairo, disseram à agência France Presse fontes médicas.
Os confrontos, que tiveram lugar no bairro de Guizeh, fizeram ainda dezenas de feridos, alguns atingidos a tiro com gravidade, afirmaram as fontes.
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Os que apoiam Mursi e os que exigem a sua demissão convocaram hoje novas manifestações, que contaram com milhares de participantes, na véspera de expirar o ultimato dado pelos militares ao chefe de Estado, um antigo dirigente da Irmandade Muçulmana.
Também há tumultos em outros bairros da periferia no Cairo e na província de Beheira.
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Os militares deram na segunda-feira 48 horas a Mursi para "responder às reivindicações do povo" e disseram que se isso não acontecer vão apresentar "um roteiro" para a saída da crise.
A oposição viu este ultimato como um apoio para a demissão de Mursi, acusado de querer instaurar um regime autoritário favorável à Irmandade Muçulmana.
Os apoiadores do chefe de Estado insistem na legitimidade do primeiro presidente eleito democraticamente no Egito e denunciam a tentativa de o afastar pela força.
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