22 de Setembro de 2024 • 21:16
Um grupo de servidores do Poder Judiciário promoverá, no domingo 5 de julho, um "buzinaço" com o intuito de pressionar os senadores a aprovar proposta que concede reajuste para a categoria. A proposta é o nono item da pauta de votações do plenário do Senado, mas o acordo firmado na segunda-feira, 29, na reunião da coordenação política é que a proposta não será votada nesta terça-feira, 30.
Há 20 dias, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já havia se comprometido a colocar a proposta em pauta na tarde de hoje. Os servidores defendem a aprovação do projeto que concede um aumento salarial de até 78% para a categoria, escalonado entre 2015 e 2017. Eles alegam defasagem salarial em relação a outras categorias.
Os manifestantes usam cornetas e estenderam bandeiras, ao lado do prédio do Senado, em que cobram "Respeito" e querem a aprovação da proposta. Em alguns Estados, os servidores já estão em greve.
Em meio ao ajuste fiscal, o governo teme um impacto nas contas públicas com a aprovação para o projeto de até R$ 1,5 bilhão já para 2015. Na semana passada, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, apresentou ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, uma contraproposta para a categoria, a mesma feita para o Executivo federal. O governo propôs um porcentual de 21,3%, escalonado pelos próximos quatro anos. Os servidores já sinalizaram que não aceitarão essa contraproposta.
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