Cotidiano

Serviço 190 pode ser terceirizado na Região

Condesb reforçou o pedido à Secretaria de Segurança Pública do Estado ontem. Atualmente, 140 policiais militares atuam no Centro de Atendimento da Policia Militar

Publicado em 23/07/2014 às 10:31

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O Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) aprovou ontem um ofício pedindo à Secretaria de Segurança Pública do Estado que inclua a região nos estudos para terceirização do atendimento da Polícia Militar através do 190.

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O comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar do Interior (6º BPMI/I), coronel Ricardo Ferreira de Jesus, que esteve ontem na reunião do Condesb, explica que com a mudança o efetivo da PM nas ruas deve aumentar.

Segundo ele, 140 policiais militares atuam hoje no Centro de Atendimento da Policia Militar (Copom), revezando-se em cinco equipes, durante 24 horas por dia. Com a terceirização, esses policiais atuariam nas ruas, a serviço da população.

- Reunião do Conselho foi realizada ontem em Santos (Foto: Matheus Tagé/DL)

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A central que atende a região da Baixada Santista e Vale do Ribeira, um total de 23 municípios comandados pelo 6º BPMI/I, recebe diariamente cerca de 6.500 ligações, mas apenas 5% delas resultam efetivamente em despachos de viaturas. “É uma tendência muito grande, uma busca da instituição em transformar todo aquele tipo de serviço administrativo, que possa ser terceirizado justamente para garantir a quantidade de policiais militares na rua”, ressalta Ferreira de Jesus.

Na Capital paulista, a terceirização do atendimento está se transformando em uma realidade. Segundo o coronel, o processo licitatório para a contratação da empresa que vai realizar o serviço chamado ‘contact center’ já foi concluído. A implantação vai entrar em fase de treinamento das pessoas que realizarão os serviços. “Isso não é mais uma possibilidade, vai ser efetiva a mudança. Certamente ocorrerá ainda este ano”, afirma Ferreira de Jesus.

O coronel, no entanto, não tem previsão de quando a mudança pode chegar à região. “Nós estamos seguindo toda a orientação do comando da PM para terceirizar o serviço na região, porque há uma questão de locação dos recursos financeiros para o processo licitatório e, ao mesmo tempo, está sendo estudada a eficiência desse modelo para a região”, explica.

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