Cotidiano

Sergio Moro estuda Plano de Ação para coibir tráfico de drogas no Porto de Santos

Só nos primeiros 4 meses deste ano, cerca de duas toneladas de cocaína foram apreendidas por agentes da Polícia Federal

Da Reportagem

Publicado em 30/04/2019 às 17:29

Atualizado em 30/04/2019 às 17:30

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A informação foi transmitida ao deputado Federal Júnior Bozzella (PSL) durante audiência na manhã de ontem / Divulgação

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O ministro da Justiça Sergio Moro quer investir no estudo de medidas eficientes para o Combate ao tráfico de drogas no Porto de Santos, o maior da América Latina. A informação foi transmitida ao deputado Federal Júnior Bozzella (PSL) durante audiência na manhã de ontem, que tratou, dentre outras pautas, a defesa do Projeto de Lei Anticrime e a importância da permanência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Justiça. 

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Só nos primeiros 4 meses deste ano, cerca de duas toneladas de cocaína foram apreendidas por agentes da Polícia Federal. Grande parte da droga tinha como destino países da Europa, como Holanda e Bélgica. Estima-se que o número interceptado pelos agentes corresponde apenas a um pequeno percentual do que passa pelo porto. 

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De acordo com o deputado, a manifestação positiva do ministro é um grande avanço. 

"Ele conhece o problema e deixou claro que já está estudando medidas para combater de maneira dura o tráfico de drogas e contrabando de mercadorias ilícitas em geral", ressalta.  

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Para Bozzella, o desafio será a dimensão territorial do Porto de Santos que acaba dificultando a fiscalização e, consequentemente, facilitando a ação de criminosos. "Estamos falando do maior porto do Brasil em representatividade na balança comercial e em dimensões. São 7,8 milhões de metros quadrados de espaço útil e mais 50 terminais marítimos. Como conversei com o ministro, é fundamental a realização de um estudo para que qualquer medida a ser colocada em prática leve em conta o aumento do efetivo e capacitação profissional de alto nível para o grupo", destaca. 

Na visão do deputado, o objetivo é que o Cai Santista tenha profissionais de elite operando e um sistema que seja exemplo para os demais portos do Brasil e América do Sul.

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