Os sequestradores se entregaram após negociações com a Polícia Militar (PM) / Nair Bueno/DL
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Um sequestro terminou com três criminosos presos e um baleado entre a manhã e o início da tarde desta terça-feira (1º), no Embaré, em Santos, no litoral de São Paulo. Um funcionário, que teria facilitado a entrada dos bandidos, também foi preso.
Os criminosos invadiram o condomínio de luxo e fizeram seis pessoas reféns, entre moradores e funcionários. As vítimas não se feriram.
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Um deles tentou fugir em um carro e foi baleado. Ele foi socorrido e levado à Santa Casa de Santos, onde está internado sob custódia.
Os sequestradores se entregaram após negociações com a Polícia Militar (PM). Uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionada para lidar com a negociação.
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Eles teriam invadido o prédio em um veículo clonado e teriam tido a entrada facilitada por um funcionário.
Segundo informado pelo capitão Robson André da Silva Gonçalves, da Polícia Militar, os criminosos exigiram apenas as cautelas relativas à preservação da vida deles.
"Até o Gate chegar, nós fizemos toda a negociação e os indivíduos já pretendiam se entregar. Em algumas horas de negociação chegamos a esse final muito satisfatório para a Polícia Militar e para toda a população da Baixada Santista", disse o capitão Robson.
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A rua em que o confronto entre bandidos e polícia teve início foi totalmente interditada pela Polícia Militar. Dessa forma, ninguém podia entrar ou sair. Há muitas escolas na região e em uma delas estava o jornalista Daniel Nakajima.
Em relato enviado ao Diário, ele afirmou que estava deixando seu filho no momento em que a troca de tiros foi iniciada.
"Eu estava vindo para deixar meu filho aqui na escola e comecei a ver uma movimentação de policiais logo na minha frente, já trancando a rua. Parei o carro, deixei o carro ligado e fui pegar meu filho para abrir a porta e levar ele pra escola.
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Quando eu abri a porta do carro e toquei a campainha, começou o tiroteio. Bem na hora que o rapaz abriu e eu empurrei meu filho para dentro e falei: 'é tiro, é tiro, é tiro'. Mandei ele fechar a porta e começamos a correr para avisar as professoras.
E aí foi aquele caos, todas as professoras correndo para jogar os alunos para dentro da sala de aula. Depois eu saí porque meu carro estava ligado com os vidros todos abertos".
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