Cotidiano

Senado norte-americano rejeita lei mais restritiva de venda de armas

A medida precisava de 60 votos para ser aprovada, mas foi derrotada por 54 contra e 46 votos a favor

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/04/2013 às 00:50

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O Senado norte-americano rejeitou hoje (17) lei elaborada por membros dos partidos Democrata e Republicano que iria aumentar a verificação de antecedentes criminais na venda de armas. A medida precisava de 60 votos para ser aprovada, mas foi derrotada por 54 contra e 46 votos a favor. Entre os votos contrários estavam o de vários democratas que enfrentam campanhas eleitorais no próximo ano.

O voto negativo do Senado representa um entrave às intenções da Casa Branca no que diz respeito à aprovação de uma legislação mais restritiva de venda de armas, lançada por Barack Obama após o massacre de Newtown, em dezembro, quando 20 crianças foram mortas em uma escola.

"Eles não têm almas, não têm compaixão pelas experiências que as pessoas tiveram com violência armada, como quem viu um filho ou um ente querido morto por uma arma", disse Patricia Maisch, sobrevivente de um ataque de 2010, comentando sobre a congressista Gabrielle Giffords. Maisch foi retirada da sala.

Nas bancadas, várias vítimas ou parentes de vítimas de violência por armas de fogo, incluindo pais e irmãos de crianças assassinadas em Newtown, assistiram às votações. O presidente e o vice-presidente Joe Biden envolveram-se pessoalmente na angariação de votos para a decisão de hoje.

O senador republicano John McCain, candidato derrotado nas primeiras eleições presidenciais vencidas por Obama, disse a um dos autores do texto, Joe Manchin, que ele havia feito a "coisa certa". "Mais tarde ou mais cedo, o país vai enfrentar esse assunto", acrescentou McCain.

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