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Duas faixa da Avenida Paulista, no sentido Consolação, estavam ocupadas por volta das 19h10 desta quarta-feira, 20, para um ato do Movimento dos Trabalhadores sem-teto (MTST), que começou por volta das 18h. Os manifestantes também ocupam o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e o canteiro central da via.
De acordo com a Polícia Militar, foi acordado que eles deverão seguir pelas Ruas Consolação, Xavier de Toledo e Riachuelo. Antes da marcha, haverá um debate com participação de professores e políticos. De acordo com a PM, há 3 mil pessoas no ato.
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A manifestação dos sem-teto seguirá até a sede do Ministério Público Estadual, onde o movimento deve protocolar seis denúncias contra "grandes construtoras". "Setores da mídia e o Ministério Público estão dizendo que o MTST fura fila. Cada trabalhador que está aqui sabe o quanto esperou nessa fila. Todo mundo sabe que na política de habitação desse país existem privilegiados, mas que infelizmente não são os movimentos sociais. Esses privilegiados são as empreiteiras", disse Guilherme Boulos, líder do MTST.
"Vamos para lá (o Ministério Público) porque nós não temos problema que investiguem o MTST, porque quem não deve não teme. Queremos que esse mesmo MP que entrou com ações contra o MTST também tenha a coragem de investigar a especulação imobiliária e empreiteiras", finalizou Boulos.
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