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Mesmo com os mais de 900 banheiros públicos espalhados pela cidade neste pré-carnaval, os mijões estão deixando suas marcas nas ruas dos bairros Vila Madalena e Pinheiros. A infração é facilitada, já que não há fiscalização da Prefeitura.
Encontrar os porcalhões no Carnaval de Rua de São Paulo não é nada difícil. Aproxime-se de qualquer bloco nas ruas da zona oeste, olhe para postes, fachadas de prédio e pequenos terrenos vazios e o cheiro de urina estará presente.
Na Rua Inácio Pereira da Rocha, mais de 400 foliões pulavam carnaval na tarde deste domingo, 8, no bloco Zé e Maria. A 500 metros da festa, 10 banheiros móveis estavam disponíveis e passaram boa parte do tempo desocupados. Já os muros das casas viraram o alvo das necessidades. "Eu sei que é errado, mas se a gente perde tempo de ir no banheiro acaba não curtindo a festa", disse um morador da zona sul de São Paulo, que não quis se identificar.
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Não muito longe dali, na Avenida Sumaré, os mijões utilizavam as rodas dos carros para aliviar as doses de cerveja. O turista português, Ricardo Fagundes, reclamou da infraestrutura do carnaval. "Admito que faço na rua porque os banheiros químicos estão muito longe dos blocos. Fica difícil caminhar até lá", alega.
A reportagem do jornal O Estado de S.Paulo conversou com agentes da Guarda Civil Municipal, que afirmaram não haver fiscalização para coibir a infração.
Em cidades como Rio de Janeiro e Salvador há multa específica para os mijões.
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No Rio, a Secretaria Municipal de Ordem Pública penaliza com uma multa mínima de R$ 170,00, que pode triplicar e chegar a R$ 510 00. Em Salvador, a Lei do Lixo prevê punição de até R $ 2.016 para pessoa física.
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