Cotidiano

Sem 'dr'! Saúde financeira tem relação com o diálogo do casal

Especialista explica detalhes importantes do cotidiano ligado ao dinheiro

Igor de Paiva

Publicado em 30/05/2024 às 20:30

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Dinheiro pode gerar conflitos em casa / Pexels

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Não é segredo para ninguém que o mundo ainda tem discrepâncias salariais. Apesar do assunto clichê, o tema ainda pode gerar discussão dentro de casa. Para evitar isso, nada melhor que o diálogo aberto e estratégias financeiras bem definidas para garantir que as diferenças de renda não comprometam a harmonia e os objetivos comuns do casal

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Resende Neto, especialista em finanças, abordou as implicações das discrepâncias salariais de gênero nas finanças de casais. A principal mensagem de Resende Neto é clara: o diálogo e a união são essenciais para lidar com disparidades salariais e garantir a saúde financeira e emocional do casal.

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Segundo Resende Neto, a comunicação aberta sobre finanças antes do casamento é fundamental. "Se o casal tiver conversado antes do casamento e estiverem alinhados, dificilmente isso vai trazer problema", afirma. Ele destaca que, no verdadeiro sentido do casamento, tudo deve ser compartilhado: "Quando decidiram casar, eles decidiram ser sócios de tudo na vida, então tudo é dos dois."

Resende enfatiza a importância de os casais administrarem suas finanças juntos. Ele aconselha que ambos participem ativamente do planejamento financeiro, decidindo juntos sobre orçamentos, despesas e metas. "Para mim, o ideal é que todo casal pudesse tratar as finanças juntos e isso não teria problema", diz ele, acrescentando que problemas maiores surgem quando há vícios ou outros desafios pessoais, mas fora isso, a administração conjunta é a chave.

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Sobre o planejamento financeiro para casais com disparidades salariais de gênero, Resende Neto é enfático: "O planejamento que deve ser feito pelo casal não tem nada a ver com quanto cada um ganha, mas sim com os objetivos comuns." Ele sugere que o casal deve somar suas rendas e definir metas financeiras baseadas nessa soma, sem distinção de quem contribui com quanto.

Resende também alerta para armadilhas comuns, como colocar o dinheiro à frente do relacionamento. "A maior armadilha que pode ter é botar o dinheiro à frente de tudo. Se essa pessoa não topa ser sócia em tudo na vida, não case", aconselha. Ele reforça a importância de ver o dinheiro como um recurso compartilhado que sustenta os objetivos e sonhos comuns do casal.

Ao falar sobre a questão de contas separadas ou conjuntas, Resende Neto não vê benefício em manter finanças separadas, a menos que haja um sério problema de confiança. "Um casal que tem as contas separadas já não é mais casado", afirma. Ele destaca a importância de compartilhar todas as informações financeiras, inclusive senhas e detalhes sobre patrimônio, para evitar situações problemáticas no futuro.

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Resende Neto destaca que o essencial para enfrentar as disparidades salariais de gênero é tratar as finanças de maneira integrada e transparente, mantendo sempre o diálogo aberto. "Metas financeiras e planejamento devem ser baseados na soma das rendas e nos objetivos comuns, sem distinção de quem ganha mais", finaliza.

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