Cotidiano

Sem chuva, todos os 6 principais mananciais de abastecimento de SP caem

O sistema Cantareira ficou estável segundo o terceiro índice publicado pela companhia, operando com 15% da capacidade

Publicado em 16/07/2015 às 16:59

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Com tempo seco nas últimas 24 horas, todos os seis principais mananciais de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo registraram queda do volume de água armazenado nesta quinta-feira, 16, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Responsável atualmente por abastecer o maior número de pessoas - 5,8 milhões -, o Guarapiranga caiu pelo segundo dia consecutivo. O manancial localizado na zona sul da capital perdeu 0,2 ponto porcentual e opera com 78,3% da capacidade, contra 78,5% do dia anterior. Antes destas quedas, o reservatório havia ficado 13 dias sem perder água represada.

Apesar de não ter chovido sobre o Guarapiranga entre esta quarta-feira, 15, e quinta-feira, a precipitação acumulada em julho sobre a região já soma 64,6 milímetros, acima do esperado para o mês (42,1 mm).

O sistema Cantareira opera com 19,3% da capacidade (Foto: Estadão Conteúdo)

Continua depois da publicidade

Cantareira

O Cantareira, que hoje fornece água para 5,2 milhões de pessoas, perdeu 0,1 ponto porcentual, segundo o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp, após ter se mantido estável no dia anterior. O manancial opera com 19,3% da capacidade - o valor considera duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões, adicionadas no ano passado.

Já de acordo com o cálculo negativo do sistema, os reservatórios mantiveram o volume de água armazenado em -9,9%. O Cantareira também ficou estável segundo o terceiro índice publicado pela companhia, operando com 15% da capacidade. Esse último número considera o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas de reserva técnica.

Continua depois da publicidade

Outros mananciais

O único dos seis principais reservatórios que registrou chuva sobre a sua região foi o Rio Claro. Mesmo assim, a pluviometria foi de apenas 0,4 mm. O manancial perdeu 0,2 ponto porcentual e passou de 73,2% da capacidade para 73%. A mesma queda proporcional ocorreu no Alto Cotia e no Rio Grande, que operam, respectivamente, com 65,7% e 91,7%.

Por sua vez, o Alto Tietê variou 0,1 ponto porcentual e foi de 19,8% para 19,7%. Esse número leva em conta um volume morto de 39,4 bilhões de litros de água, acrescentado no ano passado.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software