Cotidiano

Sem acordo no Senado, programa de vigilância dos EUA é suspenso temporariamente

O programa foi altamente utilizado depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, e é criticado pela oposição como uma intromissão inconstitucional na privacidade dos norte-americanos

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 01/06/2015 às 14:18

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A licença da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos de coletar registros telefônicos não autorizados dos norte-americanos se expirou à meia noite desta segunda-feira, depois que o Senado do país não ter chegado a nenhum acordo para estender o programa de vigilância do país, em uma sessão extraordinária que aconteceu ontem.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Sem a prorrogação da chamada Lei Patriótica, os senadores votaram para a reforma do sistema de vigilância, autorizando a Câmara dos Deputados a debater a "Lei da Liberdade", que restringe o acesso às informações das pessoas por parte do governo. Sem outras opções, o líder republicano da maioria no Senado, Mitch McConnell, assumiu o projeto da Câmara. Foram 77 votos favoráveis e 17 contra.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Síria: explosão de tanque de combustível mata 25

• Hong Kong tem 18 pessoas em quarentena com suspeita de MERS

• Nepal: Escolas reabrem após terremotos

O programa foi altamente utilizado depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, e é criticado pela oposição como uma intromissão inconstitucional na privacidade dos norte-americanos. O acesso às informações foi permitido pela Lei Patriótica, sancionada pelo ex-presidente republicano, George W. Bush, após os ataques de 11 de setembro.

Embora a suspensão no programa possa ser breve, autoridades do setor de inteligência alertaram que poderia colocar em risco a segurança dos norte-americanos.

Continua depois da publicidade

A Casa Branca apoia o projeto da Câmara. O Secretário de Imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, disse em um comunicado que o "Senado deu um passo importante".

Com a reforma, a Câmara poderá realizar debates para definir a nova legislação, a "Lei da Liberdade", em um sistema de busca de dados mantidos por companhias telefônicas em situações que serão analisadas caso a caso.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software