Cotidiano

Secretário quer cidades da Baixada com câmeras de segurança integradas

Alexandre de Moraes pediu empenho aos prefeitos da Região para adequação das câmeras de monitoramento ao sistema Detecta

Publicado em 22/10/2015 às 10:44

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O secretário da Segurança Pública do Estado, Alexandre de Moraes, pediu empenho aos prefeitos da Baixada Santista  para adequação dos sistemas de monitoramento de seus municípios à quarta fase do Detecta, sistema integrado de câmeras e bancos de dados para monitorar áreas, carros e pessoas suspeitas.

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Alexandre de Moraes visitou Praia Grande e Santos ontem e colocou o corpo técnico da secretaria para eventuais adaptações dos sistemas. Ele quer a formação de uma “cerca elétrica de fiscalização, desde o Litoral Sul passando pelo Litoral Norte até o Vale do Paraíba”.

No encontro realizado no Paço Municipal de Santos, o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), foi enfático ao pedir aumento do efetivo de policiais não apenas na temporada de verão. Praia Grande conta com população fixa de 315 mil moradores, população flutuante de mais de 400 mil pessoas (na temporada) e população anual média de 600 mil pessoas.

Outro problema para o controle das ocorrências policiais, destacou Mourão, é o fato de sua cidade contar com 45% dos imóveis de veraneio na Baixada Santista — 119 mil casas que, em 2020, devem chegar a 208 mil imóveis.

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Moraes não informou quando começará a Operação Verão 2015/2016 (reforço de policiais, vindos de outras regiões, para a Baixada), nem o número do efetivo que virá. “Precisamos instalar essa rede de monitoramento, que traz uma atuação imediata”.

Secretário destacou que o compartilhamento de imagens ajuda na elucidação dos casos (Foto: Matheus Tagé/DL)

Já o prefeito de Bertioga, Mauro Orlandini (DEM), pediu reforço nas duas rodovias que abastecem seu município: a Rio-Santos e a Mogi-Bertioga. “Há trechos com lombadas, onde o motorista tem de reduzir a velocidade, e fica exposto ao risco de assalto”.

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IML regional

Prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) lembrou o secretário da necessidade de reforma do Instituto Médico Legal (IML).

Alexandre de Moraes respondeu que está prestes a reunir toda a documentação necessária de uma licitação para a criação de um IML e um Instituto de Criminalística (IC) regionais, a custo de R$ 6 milhões. Ele não informou onde seria erguido esse prédio.

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Baixada e Vale do Ribeira registram menos homicídios

A região abrangida pelo Deinter-6/CPI-6 (cidades da Baixada Santista e Vale do Ribeira) registrou, de janeiro a setembro deste ano, 142 homicídios dolosos (nos quais há intenção de matar). O número é o ­menor da série histórica, que começou a ser aferida em 2001 (571 naquele ano).

Especificamente no mês de setembro, a redução foi de 16,67%, passando de 12 para 10 casos. Graças a essa queda, a Baixada Santista alcançou uma taxa de 9,58 ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes nos últimos 12 meses (de outubro do ano passado a setembro deste ano). ­Alexandre de Moraes destacou que este índice está abaixo do limite considerado endêmico pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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Com relação ao ano passado, houve 15 mortes a menos, quando comparado os dados de janeiro a ­setembro.

A Secretaria de Segurança Pública também registrou queda de 26,09% nos latrocínios (roubo seguido de morte), nos últimos nove meses, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Foram 23 no ano passado, e 17 em 2015.

Roubos

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Os roubos na Região também apresentaram queda desde o início do ano (somente em setembro foi de 3,73%, com 57 ocorrências a menos). Comparando os nove meses do ano passado, com os números de janeiro a setembro, a ­redução foi de 1.529 para 1.472 casos.

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