Cotidiano
No fim de semana, a Al Qaeda na Península Arábica, o braço mais perigoso da rede extremista sunita, tomou o quartel-general do Exército e o Porto de Moukalla, no Sudoeste do Iêmen
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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, reconheceu hoje (8) que a rede Al Qaeda tem avançado no Iêmen e prometeu que Washington vai continuar a combater o grupo extremista, apesar do atual caos no país. “Vimos grandes progressos na região”, disse Carter, em Tóquio. Ele visita países da Ásia.
A Al Qaeda na Península Arábica representa “há muito tempo uma ameaça grave para o Ocidente – incluindo os Estados Unidos". Os norte-americanos continuarão combatendo os extremistas, disse Carter, em entrevista coletiva conjunta com o seu colega japonês, Gen Nakatani.
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“É claro que é sempre mais fácil desenvolver operações antiterroristas quando há um governo estável, que aceita cooperar”, afirmou, ressaltando que as operações não devem, porém, ser interrompidas. “Devemos fazê-las de outra maneira e vamos fazê-las”. Carter disse esperar que “a ordem seja restaurada no Iêmen” não só para que “seja mais fácil atingir a Al Qaeda na Península Arábica, mas também para acabar com o sofrimento da população”.
No fim de semana, a Al Qaeda na Península Arábica, o braço mais perigoso da rede extremista sunita, tomou o quartel-general do Exército e o Porto de Moukalla, no Sudoeste do Iêmen.
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Os Estados Unidos apoiam a coligação liderada pela Arábia Saudita, que lançou ataques aéreos em 26 de março para conter o avanço dos rebeldes huthis e das forças aliadas do ex-presidente Ali Abdallah Saleh, e apoiam o atual presidente Abd Rabbo Mansur Hadi.
A Organização Mundial da Saúde informou, nessa terça-feira, que pelo menos 540 pessoas foram mortas e 1,7 mil feridas no Iêmen desde o dia 19 de março.