Cotidiano

Secretário de Defesa dos EUA alerta China sobre ciberataques

A declaração de Chuck Hagel foi recebida com ceticismo pela delegação chinesa na plateia, que questionou o papel dos EUA no Pacífico

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 01/06/2013 às 12:13

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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, entregou uma mensagem em duas frentes a Pequim: de um lado, mantendo a esperança de uma melhora gradual da relação militar com o gigante asiático, mas também mandando um aviso severo sobre ciberataques provenientes do país. A declaração de Hagel foi recebida com ceticismo pela delegação chinesa na plateia, que questionou o papel dos EUA no Pacífico.

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Falando em uma conferência de segurança em Cingapura, neste sábado, Hagel disse que "os EUA expressam preocupações com a crescente ameaça de invasões cibernéticas, algumas das quais parecem estar ligadas ao governo e a militares chineses."

Hagel não é o primeiro oficial dos EUA a culpar publicamente a China por ataques por meio de computadores que roubam dados do governo dos EUA e das redes corporativas, mas ele fez tais comentários no quintal da China, com os membros do governo de Pequim na plateia.

Seus comentários desencadearam uma resposta irônica da major-general Yao Yunzhu, diretora do Centro para Relações de Defesa China-América, que o desafiou a explicar melhor as intenções militares dos Estados Unidos na região.

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O Secretário de Defesa dos EUA alertou a China sobre ciberataques (Foto: Divulgação)

"Obrigado por mencionar a China várias vezes", disse ela a Hagel, minutos depois que ele concluiu seu discurso e começou a fazer perguntas da plateia, o que levou a risos da audiência.

Ela acrescentou que a nova rotação dos Estados Unidos para o Pacífico tem sido amplamente interpretada como uma tentativa "para combater a crescente influência da China e para compensar o aumento das capacidades militares do exército chinês."

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Essas questões e a relação entre os dois país estarão na agenda para a reunião do presidente Barack Obama na próxima semana, na Califórnia, com o novo presidente chinês Xi Jinping. Será o primeiro encontro desde a reeleição de Obama e da promoção de Xi para chefe do Partido Comunista. As informações são da Associated Press.

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