22 de Setembro de 2024 • 12:29
Autoridades do Pentágono disseram neste domingo que não estão revendo a política para usar forças de operação especiais em ações de resgate de reféns estrangeiros. A Defesa americana disse que a mais recente tentativa de resgatar o jornalista americano Luke Somers no Iêmen provavelmente teria sido bem sucedida se não houvesse um elemento surpresa nos momentos finais.
Funcionários da Defesa enfatizaram a dificuldade dos ataques realizados este ano. O órgão tem reagido negativamente às críticas às tentativas de resgate de jornalistas norte-americanos mantidos em cativeiro na Síria e no Iêmen.
Em entrevista a jornalistas no Afeganistão, o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, disse que as tentativas de resgate recentes foram apresentados ao presidente Barack Obama após cuidadosa avaliação. "Nenhuma missão de resgate é recomendada para o presidente por qualquer um de nós no Conselho de Segurança Nacional a menos que haja uma avaliação interna completa, exaustiva de inteligência", afirmou Hagel.
O secretário de Defesa não acredita que seja preciso revisar o processo de aprovação de incursões e disse que ainda que imperfeita, a revisão da segurança nacional é "quase tão completa como pode ser."
Após a primeira tentativa de resgatar Somers em 25 de novembro, alguns funcionários norte-americanos sugeriram que o planejamento e a aprovação dos resgates poderiam ter sido mais rápidos. O Comando de operações especiais soube que Somers estava mantido em uma caverna em 17 de novembro. Um plano de resgate foi apresentado ao Pentágono em 21 de novembro e aprovado pela Casa Branca em 23 de novembro. A segunda tentativa se desenrolou muito mais rapidamente. O Pentágono deu a sua aprovação em 5 de dezembro e horas mais tarde os comandos começaram sua missão de resgate.
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