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A Secretaria de Assistência Social (Seas) contará, em breve, com mais 25 operadores sociais. Projeto nesse sentido, enviado pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), foi aprovado ontem, em primeira discussão, na Câmara. O Legislativo voltará a analisar a matéria, em segunda votação, mas sua aprovação definitiva é dada como certa.
Os operadores sociais fazem atendimento aos moradores de rua e o encaminhamento de quem está em situação de vulnerabilidade social para equipamentos como os Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e Centro Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro POP).
A aprovação do projeto foi tranquila, mesmo com o fato de o vereador Evaldo Stanislau (PT) ter usado o termo “higienista” em sua fala, alertando que recriminaria qualquer atitude, nesse sentido, em Santos. É citando o termo “higienista” em ações de governo que simplesmente retiram os moradores de rua sem um cuidado especial para “limpar” os centros urbanos.
“O limite entre o cunho social e o higienista é muito tênue”, observou Evaldo.
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Marcelo Del Bosco (PPS) foi um dos primeiros a defender as ações da Secretaria de Assistência Social: “Tenho certeza de que a higienização não passa pela cabeça da secretária”.
Quem também comentou sobre o tema foi o vereador Carlos Teixeira Filho, o Cacá Teixeira (PSDB), que chegou a responder pela pasta, por alguns anos, durante o Governo João Paulo Tavares Papa (PMDB). “As dificuldades eram enormes para atender a demanda. Cheguei a ser processado pelo Ministério Público por não ter pessoal suficiente”.
Comad
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Os vereadores aprovaram, em segunda votação, projeto do Executivo mudando a denominação do Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Tabaco, Álcool e outras Drogas (Comad) para Conselho Municipal sobre Drogas (Comad), para atender exigências federais.
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