Cotidiano

Saúde Feminina: lipedema impacta a saúde vascular de aproximadamente 10% das brasileiras

Especialistas explicam todos os detalhes da doença

Da Reportagem

Publicado em 11/01/2025 às 13:09

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A origem do lipedema ainda é estudada por médicos e especialistas / Pexels

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Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), o lipedema é uma doença vascular crônica que consiste no acúmulo de gordura corporal.

O excesso é perceptível em diversas regiões, como pescoço, rosto, braços, quadris, mãos e pés. Contudo, é mais comum nas pernas. O Instituto Lipedema Brasil estima que a doença acomete aproximadamente 5 milhões de mulheres, o que corresponde a 10% das brasileiras.

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O excesso de gordura corporal provoca inchaço, hematomas, sensação de cansaço e dores localizadas. A inflamação, em casos mais graves, pode levar ao centro cirúrgico. Recentemente, a modelo e atriz Yasmin Brunet compartilhou em seu perfil nas redes sociais que perdeu 14kg de gordura após iniciar o tratamento para lipedema.

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Para a proprietária da clínica de estética Capazzo, Jéssica Capazzo,  a conquista da modelo deve ser comemorada, pois serve de inspiração para muitas mulheres. “O lipedema é um problema que ultrapassa a estética. O excesso de gordura, bem como as deformidades causadas pela doença, impactam completamente a qualidade de vida e o bem-estar das mulheres. Existem pacientes, inclusive, que não conseguem realizar exercícios físicos simples, como caminhadas leves, em decorrência dos inchaços, por exemplo”, explica Jéssica.

A origem do lipedema ainda é estudada por médicos e especialistas. Acredita-se que, além de fatores como hereditariedade e problemas hormonais, a condição também pode ser desencadeada por outros fatores, como a gestação e a menopausa, por exemplo.

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 “Técnicas como a drenagem linfática, responsável por diminuir a retenção de líquidos e o inchaço, e a eletroterapia, que estimula o funcionamento do sistema linfático, são protocolos que contribuem para resultados eficientes. As técnicas devem ser aliadas a hábitos saudáveis, como atividades físicas e alimentação equilibrada”, conclui a especialista.

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