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A manhã desta sexta-feira, 06, segundo dia da greve de metroviários, foi a mais lenta da história de São Paulo, com 251 quilômetros de congestionamento nas vias monitoradas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) às 10h30. A média para o horário varia entre 70 e 104 quilômetros. Os recordes anteriores ocorreram em 2012: 249 quilômetros às 10h do dia 23 de maio; e 245 quilômetros às 10h de 12 de novembro.
Segundo a CET, todos os procedimentos de contenção do trânsito estão sendo adotados, mas a situação é crítica. Segundo a companhia, os principais causadores da lentidão foram a greve dos metroviários, que paralisaram parcialmente as estações do Metrô pelo segundo dia, a chuva e o rodízio suspenso, que provoca injeção de mais carros nas ruas.
A Marginal do Pinheiros, a mais congestionada por volta das 10h, registrou mais de dez quilômetros de lentidão na pista expressa, da Ponte Interlagos até a Rua Quintana, sentido Rodovia Castelo Branco. Já a pista local registrou 6,3 quilômetros de retenção, também até a Rua Quintana.
Segundo maior ponto de congestionamento na manhã, a Marginal do Tietê registrou 8,3 quilômetros de lentidão na pista local e outros sete na pista expressa, ambos no sentido Rodovia Castelo Branco.
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Também registraram lentidão as Avenidas do Estado (5,2 quilômetros) Aricanduva (5,1 km), Professor Abraão de Morais (5,1 km) e Radial Leste (4,6 km). A cidade ainda esteve com 35 semáforos apagados ou em amarelo intermitente no horário.
Rodovias
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O motorista enfrentou 16 quilômetros parados na Rodovia Ayrton Senna, do quilômetro 27 ao 11, por causa do excesso de veículos. A Presidente Dutra registrou lentidões pontuais, entre os quilômetros 211 e 210, em Guarulhos, e entre os quilômetros 227 e 229, em São Paulo. Já a Rodovia Anhanguera, sentido capital, marcou tráfego intenso entre os quilômetros 14 e 11. Por sua vez, na Bandeirantes, o motorista pisou no freio dos quilômetros 16 ao 13 da pista expressa, em São Paulo, por reflexo do congestionamento nas Marginais do Tietê e do Pinheiros.
Chuvas
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), as chuvas começaram a perder força poucos minutos antes das 10h. A aproximação de uma frente fria e a propagação de áreas de instabilidade mudaram o tempo na capital na sexta-feira, por isso o dia começou com nuvens carregadas, mas as precipitações perderam a força
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