O trabalho ainda está em fase inicial de desenvolvimento / Pexels
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A antiga ferrovia que ligava Santos a Cajati, no Vale do Ribeira, pode voltar a funcionar com transporte de passageiros. A proposta é da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que pretende tirar o projeto do papel até 2028. A informação está pulicada originalmente na matéria: CPTM vai estudar linha no litoral sul de SP, do portal Via Trolebus.
O trabalho ainda está em fase inicial de desenvolvimento, e uma das etapas envolve a realização de um levantamento aerofotogramétrico de toda a região. Em resumo, trata-se de uma técnica de mapeamento terrestre feita por meio de fotografias capturadas por equipamentos aéreos.
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Atualmente, o traçado ferroviário tem 161,5 km de extensão. Em sua antiga operação, a linha oferecia serviços de transporte até 2002, cruzando municípios importantes da região, como São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe e Pedro de Toledo.
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Como já mencionado, o projeto está em estágio inicial e, por isso, ainda não há definições sobre o modelo de operação que será adotado. Entre as possibilidades, estão o uso de trens semelhantes aos utilizados nas linhas como São Paulo–Campinas, ou a implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Apesar da proposta da CPTM, outro grande projeto também tem interesse na antiga ferrovia: o Trem Intercidades (TIC), que pretende ligar São Paulo à Baixada Santista com tempo estimado de 1h30 de trajeto.
Atualmente, três traçados estão em análise. Desses, dois cruzam a mesma área pretendida pela CPTM.
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No caso da conexão entre São Paulo e Santos, uma das opções mais diretas é utilizar a via férrea da Serra do Mar, que já liga o Porto de Santos à capital. Apesar de representar uma solução mais rápida, essa alternativa ainda depende de um acordo com a concessionária responsável pelo trecho.
Outra possibilidade prevê uma conexão em Mongaguá, contornando a serra por uma região de menor declividade. Nesse cenário, a linha partiria da Estação Pinheiros, em São Paulo.
A terceira hipótese seria a utilização de uma faixa de domínio ao longo da Rodovia dos Imigrantes, aproveitando parte da infraestrutura já existente, ainda em uso na cidade.
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