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Em dia de clássico paulista, houve mais um confronto de torcidas rivais longe do estádio. Neste domingo, torcedores de São Paulo e Santos se encontraram na marginal Pinheiros, próximo à ponte Eusébio Matoso, e brigaram. Os santistas estavam reunidos à espera de outros companheiros quando foram surpreendidos por são-paulinos com pedaços de pau, ferro e rojões. No domingo retrasado, torcedores de Corinthians e Santos também brigaram antes do clássico.
Segundo o capitão Arcanjo, que foi responsável pelo policiamento do Morumbi no clássico deste domingo, a confusão ocorreu longe de sua alçada. "Pelo que me falaram, foram 40 são-paulinos contra dez santistas. Alguém acionou a PM, que logo chegou e as pessoas se dispersaram", contou.
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Na briga, muitos carros foram danificados, alguns deles pertencentes aos santistas. Um torcedor foi atendido por funcionários de uma grande loja que fica na região e muitos tiveram de correr entre os carros na marginal Pinheiros para escapar.
Um santista acabou sendo espancado na briga e foi encaminhado por uma ambulância do Samu ao Pronto Socorro Bandeirantes, no Butantã. "Esse grupo que brigou não estava recebendo a escolta da polícia", explicou o capitão Arcanjo, lembrando que as torcidas organizadas costumam solicitar isso antes das partidas.
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No Morumbi, apenas duas ocorrências foram feitas. Um torcedor foi detido por tentar arremessar uma lata de cerveja no ônibus da delegação santista na chegada ao estádio e outro acabou sendo pego ao tentar passar o bloqueio da polícia para se aproximar à torcida do Santos. "Eles foram encaminhados ao Jecrim, processados e condenados por provocação de tumulto", disse o capitão Arcanjo.
As duas torcidas têm um histórico de confronto. A mais grave ocorreu em fevereiro, quando são-paulinos emboscaram santistas no Jardim Aricanduva, na zona leste da capital paulista. Na ocasião, Márcio Barreto de Toledo, de 34 anos, foi agredido com barras de ferro e morreu dias depois.