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O prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa anunciou, na manhã de ontem, durante visita à Unidade Básica de Saúde da Ponta da Praia, a construção de mais quatro policlínicas nos bairros da Ponta da Praia, Areia Branca, Vila Nova e São Bento. Os editais de licitação foram publicados no Diário Oficial de Santos de ontem e as obras devem começar em aproximadamente 90 dias. O prazo de conclusão é de 10 meses a partir da assinatura dos contratos. Os investimentos são da ordem de R$ 9,3 milhões, sendo metade do aporte oriundo do Governo do Estado e o restante dos cofres municipais.
Segundo o prefeito, o convênio para a liberação dos recursos seria assinado ainda ontem com o Governo do Estado, que destinará verba também para a cultura.
“Os prédios terão infraestrutura adequada, com acessibilidade. O material que está sendo usado é de bastante qualidade para que a gente tenha menos custo de manutenção no futuro. A etapa seguinte é avançar na qualidade do atendimento através dos recursos humanos, na humanização, melhorar a atenção principalmente na urgência e emergência, e valorização da carreira do servidor em saúde”, afirmou Paulo Alexandre.
O prédio da UBS visitada ontem será desativado. A nova unidade será construída em terreno localizado na Praça Primeiro de Maio, esquina com a Rua Coronel Pedro Arbues, ao lado da Associação Beneficente Oswaldo de Rosis (Abor). Os investimentos para a UBS da Ponta da Praia é de R$ 2,4 milhões.
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“Nós entregamos três (UBSs), que foram Gonzaga, Monte Serrat e Marapé. Estamos licitando mais três que são Caruara, Bom Retiro e Morro Santa Maria. Hoje são mais quatro, Ponta da Praia, Vila Nova, Areia Branca e Morro do São Bento. E vamos licitar mais quatro até o final do ano. Sem falar nas UPAS. A UPA Central está em andamento, R$ 20 milhões, uma parceria inédita na cidade, sem um centavo de dinheiro do município. A UPA da Zona Noroeste que vai entrar em obra, agora no próximo mês, e a UPA da Zona Leste, que estamos finalizando o projeto e a obtenção de recursos junto ao Ministério da Saúde”.
O prefeito ressaltou que a meta de sua gestão é renovar toda a rede de saúde e dobrar a capacidade de atendimento à população. “As novas unidades exigem novas equipes, estrutura própria que vai ampliar a capacidade de atendimento. As unidades estão sendo feitas com espaço maior, também para atividades coletivas. A UPA da Zona Leste é o dobro do Pronto-socorro da Zona Leste atual. A UPA Central é o triplo do Pronto-socorro Central”, exemplificou.
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As vagas nessas unidades serão preenchidas com os profissionais de saúde aprovados no concurso público. “Estamos convocando 60 novos médicos e enfermeiros”.
Segundo o Censo 2013/IBGE, Santos tem 433.153 habitantes, destes, metade depende do SUS (Sistema Único de Saúde). O secretário de saúde Marcos Calvo explicou que a capacidade de atendimento implica no aumento de consultas médicas e na oferta de serviços, o que já está ocorrendo.
“Com essas obras, estamos ultrapassando a nossa primeira necessidade que é a estrutura física, já melhoramos a oferta de serviços, com o concurso público vamos agregar mais profissionais e com isso a gente amplia a qualidade e a oferta de serviços à população”, afirmou Calvo.
Mais quatro UBSs
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As quatro policlínicas que serão licitadas até o final do ano serão instaladas nos bairros da Aparecida, Alemoa, Jabaquara e Piratininga. A UBS da Aparecida será construída em área da Sabesp, na Avenida Pedro Lessa, e abrigará também o Centro do Idoso.
Fim das locações
Segundo o secretário de Saúde, Marcos Calvo, metade das unidades de saúde do município está instalada em imóveis alugados. A ideia é instalar todos os serviços em prédios próprios. Na avaliação do prefeito, isso enxugará os custos dos cofres públicos com alugueres.
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Plano de carreira
Na ocasião, o prefeito apontou as medidas para a valorização dos servidores da saúde afim de que isso se reflita na qualidade do atendimento ao público. “Estamos estudando projetos de lei que serão enviados à Câmara, na enfermagem, por exemplo, mudança de nível, valorização de salários, capacitação, para que a gente possa avançar na qualidade do atendimento. A primeira etapa (rede de saúde) é essa questão da infraestrutura, passando pela gestão na valorização dos recursos humanos e humanização (atendimento)”.