Cotidiano

Santos recebe Festival Paralímpico na Zona Noroeste, no litoral de SP

As cerca de 200 pessoas que passaram por lá tiveram a oportunidade de participar de diversas atividades inclusivas

Jeferson Marques

Publicado em 08/12/2024 às 13:59

Atualizado em 08/12/2024 às 14:29

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Mais de 200 pessoas participaram das atividades inclusivas / Reprodução/Raimundo Rosa/Prefeitura de Santos

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Reunir pessoas de todas as idades com e sem deficiência. Esse foi o objetivo do 2º Festival Paralímpico 2024, realizado no Centro Esportivo da Zona Noroeste (CERZNO - Castelo), na manhã do último sábado (7).

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As cerca de 200 pessoas que passaram por lá tiveram a oportunidade de participar de diversas atividades inclusivas e alusivas aos esportes paralímpicos como o badminton, vôlei sentado, showdown, tamboréu, e vivências de ciclismo, basquete e hóquei com cadeira de rodas. Crianças ganharam pipoca e algodão doce.

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Professor da Seção de Esportes Adaptados da Secretaria de Esportes (Semes) e um dos responsáveis pela organização do evento, Renato Monteiro da Silva, explicou a importância do esporte para a inclusão. “O esporte é uma das mais poderosas ferramentas para inclusão. Esse evento está sendo realizado pela primeira vez aqui na Zona Noroeste, que é uma região onde temos um público enorme e o festival está dando a oportunidade para que as pessoas possam vivenciar atividades até então desconhecidas. Para muitos é um primeiro contato com modalidades esportivas paralímpicas. É assim, incentivando o esporte, que nascem os futuros campeões”, afirma.

Para Wilson Alberto Santoro Alencar, 26 anos, professor de Educação Física que atuou como voluntário na ação desta manhã, a grandiosidade do evento e a quantidade de pessoas atendidas é a sua maior motivação. “Já participei de outras edições deste festival aqui em Santos e a diversidade, os vários esportes, essa interação de pessoas com e sem deficiência é o que me motiva a vir sempre. A gente conhece novas pessoas, novas histórias de vida, aprende um com o outro e isso para mim é muito motivador. Esporte é vida, independentemente se a pessoa tem deficiência ou não; os organizadores estão de parabéns”, disse.

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A atleta da equipe de competição de corrida, arremesso com peso e pelota, Ana Clara Coelho Maciel, 13 anos, foi campeã da Paralimpíada Escolar na última semana e este presente no Centro Esportivo da ZNO. “É incrível participar desse festival, pelo que ele significa. O esporte mudou a minha vida e sei que pode mudar a vida de muitas dessas pessoas aqui hoje. A Ana Clara de antigamente era toda pra baixo, desanimada e agora, a Ana Clara desse ano é uma pessoa feliz”, contou.

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