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Dois anos e meio. Essa é a promessa da Prefeitura de Santos para entregar aos moradores uma solução para as frequentes enchentes que atingem a Zona Noroeste. O prefeito Paulo Alexandre Barbosa deu início às obras de macrodrenagem, nesta sexta-feira (23), no Jardim Castelo, local onde futuramente estará instalada a casa de máquinas que vai regular todo o funcionamento das comportas. O Santos Novos Tempos sai do papel.
“Não é uma solução imediata, mas é uma solução definitiva para o problema das enchentes, que aflige os moradores da Zona Noroeste há anos”, disse o prefeito sobre o prazo de entrega da primeira etapa, durante coletiva realizada no Jardim Castelo.
A primeira fase do programa de macrodrenagem vai beneficiar os bairros Saboó, Jardim Castelo e Rádio Clube. Dentro do prazo de 30 meses, ou dois anos e meio, serão construídas cinco estações elevatórias, seis comportas e duas galerias, além da reconstrução de metade do canal da Avenida Hugo Maia em direção à Avenida Brigadeiro Faria Lima, na altura do caminho São Sebastião.
Nesta sexta-feira (23), Paulo Barbosa manuseou uma retroescavadeira no local simbolizando o início das obras, mas, efetivamente, os trabalhadores começaram as instalações dos canteiros de obras.
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O investimento para essa etapa do projeto é de R$ 137,5 milhões (R$ 70 milhões emprestados do Banco Mundial e R$ 67,5 milhões da Prefeitura).
Intervenções
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Moradores da Zona Noroeste reclamam que não participaram da elaboração do projeto das obras de macrodrenagem para a região. Alguns dizem até que não foram nem informados sobre as intervenções que acontecerão no local.
Questionado, o prefeito Paulo Barbosa rebateu as reclamações e disse, inclusive, que na última quinta-feira aconteceu uma audiência pública no Sesi de Santos já sobre a segunda etapa das obras, que vai contemplar os bairros São Jorge, Caneleira e Chico de Paula. “A participação da comunidade é muito importante. Para a segunda fase nós já realizamos audiência pública ontem, no Sesi. Nós vamos estreitar cada vez mais o diálogo com a comunidade para que a gente possa minimizar os conflitos”.
Ciente do impacto das obras, Paulo Barbosa diz que os encontros com a população servirão para que as intervenções atrapalhem o menos possível o dia a dia da população. “Vamos ter impactos, isso é inegável, é importante reconhecer isso. Não se faz uma obra desse volume, com esse nível de investimento e com essa amplitude sem mudar o dia a dia das pessoas. Nós vamos trabalhar para minimizar esse impacto. Mas é preciso ressalta que o custo-benefício de uma intervenção como essa é inestimável, obra para as próximas gerações”, disse.
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