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A Prefeitura de Santos informou que deixou de gastar mais de R$ 85,1 milhões até novembro do ano passado, com a readequação de contratos de diversas secretarias. A Administração Municipal garantiu que não houve queda na qualidade dos serviços prestados à população apesar da economia para os cofres públicos.
Para reduzir os gastos nas secretarias, a Secretaria de Governo estabeleceu metas já no início do ano “a fim de enfrentar a crise econômica que afeta o País e ocasiona a redução no recolhimento de impostos, como ISS, IPTU, entre outros”.
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A economia chegou a 96,5% da meta inicial, tendo, inclusive, algumas secretarias superado o objetivo em alguns contratos (veja quadro abaixo). “Faltou pouco para atingirmos 100%. Consideramos esse resultado muitíssimo satisfatório. Foram metas audaciosas e a nossa equipe teve criatividade para alcançar a redução que necessitávamos sem deixar que os serviços fossem descontinuados ou que gerasse algum prejuízo à população”, comemorou o prefeito Paulo Alexandre Barbosa.
A redução se deu especialmente com a negociação junto a fornecedores para redução de contratos, além de não ter havido reajuste de inflação nas renovações contratuais. Em novas licitações, a Prefeitura também conseguiu preços mais baixos - por conta da crise econômica, os fornecedores também reduziram seus preços para entrar nas concorrências públicas.
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Em números absolutos, a maior economia ocorreu com o contrato de limpeza urbana, que chegou a R$ 30,3 milhões a menos que o gasto previsto inicialmente. O secretário de Serviços Públicos, Carlos Tavares Russo, explica que serviços prioritários, como a coleta de lixo domiciliar e o Cata Treco, não foram prejudicados. “A economia foi possível graças à otimização de outros serviços como, por exemplo, a varrição”.
Frota
A diminuição da frota de veículos, contrato da Secretaria de Gestão, possibilitou economia de mais de R$ 5,3 milhões (com combustível e horas extras de motoristas incluídos).
Contrato da Secretaria de Educação, o transporte escolar do Escola Total atingiu 119% da meta inicial de economia (R$ 2,6 milhões), graças à redução do preço inicial previsto na licitação, conforme informou o secretário Carlos Mota.
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Com 463,7% da meta inicial de economia superada, a Secretaria de Comunicação economizou mais de R$ 3,3 milhões com a implantação do Diário Oficial digital.
Outro destaque foi a economia com o pagamento de autônomos, no qual houve redução de mais de R$ 3,6 milhões.