Cotidiano
A Câmara perdeu uma cadeira feminina entre as 21 disponíveis, revelando uma leve queda na representação política das mulheres
Foram eleitos neste domingo (6) os vereadores que assumem uma cadeira na Câmara de Santos / Rodrigo Montaldi/Arquivo DL
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Apesar de Santos ser considerada a cidade mais feminina do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a representatividade feminina na política local segue limitada.
Nas eleições municipais deste domingo (6), apenas duas mulheres foram eleitas para a Câmara Municipal. O resultado chama atenção, sobretudo porque, de acordo com o Censo Demográfico de 2022, as mulheres representam 54,6% da população santista, com 228.881 moradoras entre os 418.608 habitantes.
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As mulheres que ocuparão cadeiras na Câmara a partir de 2024 são Débora Camilo (PSOL), reeleita com 8.016 votos (3,51%), e Renata Bravo (PSD), que recebeu 4.359 votos (1,91%). Débora Camilo, além de garantir a reeleição, foi a candidata mais votada no município.
Entretanto, o número de mulheres eleitas diminuiu em comparação com o pleito anterior. Nas eleições passadas, três mulheres conquistaram vagas: Débora Camilo (PSOL), Audrey Kleys (Novo) e Telma de Souza (PT).
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Com isso, a Câmara de Santos perdeu uma cadeira feminina entre as 21 disponíveis, revelando uma leve queda na representação política das mulheres na cidade.
Esse cenário reforça o debate sobre a sub-representação feminina na política, especialmente em um município onde as mulheres são maioria da população, mas continuam minoria nos espaços de poder.