Cotidiano

Samu de Santos recebeu mais de 7,7 mil trotes até abril; saiba quando acionar

Às vezes, é possível perceber a chamada 'fake' ainda durante a ligação

Da Reportagem

Publicado em 21/05/2022 às 19:01

Atualizado em 21/05/2022 às 23:31

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O Samu de Santos recebeu 38.796 ligações entre janeiro e abril deste ano / Francisco Arrais/PMS

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O Samu de Santos, que atende chamados da própria Cidade, de Guarujá e Bertioga, recebeu 38.796 ligações entre janeiro e abril deste ano. Desse total, 7.759 (20%) foram trotes ou não houve atendimento porque quando a ambulância chegou, verificou que o local informado não existia ou que não havia ninguém.

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Às vezes, é possível perceber a chamada ‘fake’ ainda durante a ligação. Na primeira etapa, quem solicita o socorro é atendido por um técnico que pede o nome completo e telefone de quem está acionando, a idade, o endereço onde a vítima está, um ponto de referência para chegar ao local e o motivo do chamado.

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Na sequência, a ligação é transferida para um médico que faz perguntas sobre o estado da vítima e orienta as pessoas que estão com ela a observar se o caso é emergencial (risco elevado de morte). Dependendo da resposta, o trote já pode ser identificado. 

ESPERA PODE SER MAIS LONGA
"Porém, nem sempre isso ocorre e em algumas situações deslocamos equipes. Além do gasto material, demandamos um tempo precioso dos nossos profissionais, enquanto outras pessoas continuam esperando. É preciso ter empatia e utilizar o serviço com responsabilidade", destaca Marcelo Ismail, coordenador do Samu.

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O chefe do Departamento de Atenção Pré-Hospitalar e Hospitalar da Secretaria de Saúde, Luiz Carlos Espindola Junior, informa que 90% das emergências são atendidas pelo Samu em até oito minutos. "O indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) são 10 minutos", complementa Luiz.

CAPACIDADE DE ATENDIMENTO
Conforme o número de chamados, Santos pode atuar com até quatro motolâncias e 17 ambulâncias, sendo um de suporte avançado de vida (SAV), com motorista, médico e enfermeiro e equipamentos de UTI; três de suporte intermediário de vida (SIV), com condutor, técnico e enfermeiro; 13 de suporte básico, com motorista e técnico de enfermagem. Em acidentes de grande porte, as ambulâncias SIV e de suporte básico são transformadas em SAV.

Com 433.656 habitantes, Santos possui uma quantidade de veículos do Samu superior ao recomendado pelo Ministério da Saúde, que orienta a ter uma ambulância de suporte básico a cada 100 mil habitantes e uma de suporte avançado a cada 400 mil.

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