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Os funcionários do Hospital Municipal de Cubatão estão, mais uma vez, com os salários em atraso. Segundo a Pró-Saúde, entidade responsável pela gestão do local, a data de pagamento venceu na última quinta-feira, dia 6.
A empresa garante ainda que “aguarda o repasse mensal previsto em contrato, para efetuar o pagamento dos colaboradores. A previsão do repasse, informada pelo Município, é para o dia 7 (última sexta-feira). Tão logo isso ocorra, o pagamento será imediato”.
Questionada pela Reportagem do Diário do Litoral, a Prefeitura de Cubatão garante que, “de acordo com o cronograma acertado com a direção da Pró-Saúde, o repasse será feito nesta terça-feira, dia 11”. A Administração Municipal esclarece que não havia nenhuma previsão de pagamento à entidade na data da última sexta-feira.
Já a entidade ressalta que “já se reuniu com os colaboradores do Hospital Municipal para explicar a todos a situação, dentro da transparência que norteia suas ações”. Salienta, ainda, que está trabalhando “incansavelmente para evitar riscos de problemas no atendimento à população”.
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Atrasos
Esta não é a primeira vez que a Pró-Saúde reclama de atrasos. No início do ano, antes de renovar contrato — R$ 72 milhões por ano —, a Prefeitura de Cubatão admitiu que havia débitos entre a Administração e a entidade. “Ocorre que a Prefeitura, após a comprovação dos serviços prestados, vai efetuando o pagamento de diversos itens dos contratos ao longo dos meses. Assim, existem valores a serem quitados referentes principalmente a repasses de horas médicas e reajustes contratuais”, informou em janeiro deste ano.
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A Administração explicou ainda que essas questões fazem parte de um ajuste de contas que é realizado continuamente entre a Prefeitura e a Pró-Saúde, bem como com os demais fornecedores de bens e serviços, de forma a atender às diversas necessidades do Município.
Problemas na saúde
No mês passado, após denúncias de atrasos salariais e abandono de profissionais dos postos de trabalho, a Prefeitura de Cubatão terceirizou a administração de pessoal dos setores de urgência e emergência de unidades médicas da Cidade.
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O contrato emergencial, com validade de 180 dias, foi firmado pela Prefeitura com a Organização Social de Saúde (OSS) Revolução, após negociação com o Ministério Público Estadual, que exigiu um plano para a continuidade do serviço.
O acordo inclui os prontos-socorros Central e Infantil, Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
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