Cotidiano

Salário das mulheres cresceu menos que de homens em 2012

Em 2012, os rendimentos médios dos homens cresceram 3,35% e os das mulheres, 2,62%. A média do que os homens com carteira assinada receberam passou de R$ 2.177,43, em 2011, para R$ 2.250,40, em 2012

Publicado em 11/10/2013 às 14:06

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A participação das mulheres no mercado de trabalho formal cresceu mais que a dos homens no último ano, mas os salários delas aumentaram menos. É o que apontam dados divulgados nesta sexta-feira, 11, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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Em 2012, os rendimentos médios dos homens cresceram 3,35% e os das mulheres, 2,62%. A média do que os homens com carteira assinada receberam passou de R$ 2.177,43, em 2011, para R$ 2.250,40, em 2012. No mesmo período, a média do que receberam as mulheres foi de R$ 1.802,97 para R$ 1.850,26.

O mesmo documento aponta que a participação das mulheres no total da mão de obra brasileira cresceu mais que o dobro em relação aos homens: 3,89% para elas e 1,46% para eles. Com isso, as mulheres passaram a representar 42,47% da força de trabalho. Mesmo com o pequeno aumento, o ministério aponta que ainda há uma disparidade, já que a quantidade de mulheres na população em idade ativa supera o número de homens.

Nos empregos com carteira assinada, a participação da mulher nas vagas com graus de instrução mais elevados é maior que a masculina. Nos postos de trabalho para ensino superior incompleto, as mulheres ocupam 52% e os homens, 48%. No ensino superior completo, participação feminina é de 59% e dos homens, 41%.

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A participação das mulheres no mercado de trabalho formal cresceu mais que a dos homens no último ano, mas os salários delas aumentaram menos (Foto: Divulgação)

"A mulher vem aumentando consistentemente a sua participação no mercado de trabalho formal e o vem fazendo, sobretudo, no ensino médio completo e incompleto e no ensino superior completo", aponta o governo. O MTE divulgou hoje que o Brasil gerou 1,148 milhão de postos de trabalho com carteira assinada no ano passado, o que representa uma queda de 48,8% em relação às vagas geradas em 2011, que foram de 2,242 milhões.

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