Litoral Plaza Shopping, em Praia Grande, que pertence ao Grupo Peralta / Reprodução/Site/Litoral Plaza Shopping
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Santos poderá ganhar um novo shopping e, com isso, mais de 4 mil vagas de emprego diretos. O Grupo Peralta, responsável pelo empreendimento, está aguardando a liberação definitiva da Prefeitura da cidade para, em alguns meses, iniciar as obras, que terão duração média de 2 anos. O equipamento será instalado no bairro do Jabaquara, ao lado do estádio da Portuguesa Santista, próximo à Pinheiro Machado e Bernardino de Campos.
Uma área de mais de 95 mil metros quadrados abrigará não só o novo empreendimento comercial, como também um complexo residencial. A novidade é fruto de uma parceria com a Associação Atlética Portuguesa Santista e o Grupo Peralta, que também é responsável pelo Litoral Plaza Shopping, em Praia Grande.
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O novo espaço comercial deve seguir os padrões do estabelecimento da cidade vizinha - com um único piso - e será o maior shopping de Santos, com áreas para entretenimento e um museu.
As áreas da União onde estão parte das instalações da Associação Atlética dos Portuário de Santos e da Associação Atlética Portuguesa (Portuguesa Santista) foram compradas pelo Grupo Peralta, em agosto do ano passado, por R$ 60 milhões.
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Em relação ao estádio da Portuguesa Santista, o Ulrico Mursa deve permanecer no mesmo lugar, ao contrário do que fora publicado anteriormente. Somente as áreas pertencentes a União receberão as obras do novo shopping.
Por estar em um complexo viário importante da cidade, a Prefeitura está realizando uma análise detalhada de quais transtornos (ou não), benefícios e alterações serão necessários realizar, e qual o impacto que isso poderá trazer (se assim for) para a população dali, principalmente enquanto as obras são executadas. Além disso, por se tratar de uma área de renovação urbana com diretrizes urbanísticas específicas, essa análise demanda uma maior atenção.
Na última quarta, dia 5, representantes do grupo estiveram na Câmara de Santos em uma audiência da Comissão de Meio Ambiente defendendo o projeto. Na ocasião, o grupo se posicionou contra a modificação do zoneamento do local, alegando que a lei complementar citada (de Ocupação do Solo) 'atrapalha investimentos e impede que a região crie oportunidades'.
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Alguns vereadores estão tomando conhecimento do projeto, de forma mais detalhada, nas últimas semanas, e todas as questões ambientais estão sendo analisadas.
Assim que a Prefeitura finalizar seus estudos e análises e se pronunciar oficialmente sobre o empreendimento, o Diário publicará o conteúdo.
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