Cotidiano
Trata-se do Sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), pequeno primata que pode transmitir a raiva e predar os filhotes e os ovos das aves
O sagui-de-tufo branco não tem predador natural nas matas da região e os especialistas atribuem a sua chegada ao tráfico de animais silvestres / Márcio Ribeiro
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Um Sagui exótico, originário do nordeste brasileiro, está se espalhando por toda a Baixada Santista e preocupando ambientalistas.
Trata-se do Sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), pequeno primata que pode transmitir a raiva e predar os filhotes e os ovos das aves.
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Não dê comida para eles: A prática não é recomendada por especialistas porque eles podem pegar doenças dos humanos, principalmente herpes e resfriados.
Além disso, eles podem ficar dependentes do alimento dado, formar uma superpopulação que o ambiente não consegue suportar e tem o risco de faltar comida para as espécies nativas.
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Em Peruíbe, o assunto já foi pauta em ao menos um conselho municipal, mas a discussão ainda não caminhou para uma solução do problema.
“A zoonose da cidade deveria fazer o controle para que não se espalhe ainda mais. Já está em toda a Baixada e, se deixar, se multiplica ainda mais”, contou o biólogo, Bruno Lima.
Apesar de muito simpático, curioso, fofo, gracioso e ter caído na graça de muitas pessoas, é importante não tocar o animal, que é uma regra quando se trata de animais silvestres.
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O sagui-de-tufo branco não tem predador natural nas matas da região e os especialistas atribuem a sua chegada ao tráfico de animais silvestres ou soltura irresponsável.