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Os 21 principais aeroportos brasileiros, que concentraram o fluxo de torcedores durante a Copa do Mundo, receberam 17,8 milhões de passageiros entre os dias 10 de junho e 15 de julho. Esse intervalo de tempo compreende o período entre dois dias antes e dois dias depois do final do mundial. O número é quase 13% maior que em igual período do ano passado, quando esses mesmos terminais receberam 15,8 milhões de pessoas. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira, 23, pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR).
Guarulhos foi o aeroporto que mais movimentou passageiros durante a Copa, com 4,1 milhões de passageiros. O aeroporto do Galeão registrou fluxo de 1,92 milhão de passageiros. Em Brasília, foram 1,77 milhão de passageiros no período. O aeroporto de Congonhas, na capital paulista, registrou 1,41 milhão de passageiros. Em Confins (MG) foi registrada movimentação de 1,12 milhão de passageiros.
O recorde de movimento nos aeroportos brasileiros foi registrado em 14 de julho, dia seguinte à final entre Alemanha e Argentina, um dos maiores picos de movimentação do ano, se considerada toda a malha: 560 mil passageiros. A SAC destaca que cada aeroporto teve o próprio dia de maior movimento.
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Em Salvador, por exemplo, a Copa atraiu mais gente para o aeroporto do que o Carnaval, o principal evento anual do calendário turístico. Foram 36,7 mil pessoas no dia 14 de junho, 15% a mais do que no dia de maior movimento do Carnaval deste ano, cita a SAC.
No Rio de Janeiro, o dia 14 deste mês bateu recorde histórico de movimentação nos aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim, com foram 101,5 mil pessoas transitando pelos terminais, destaca a SAC. Isso significa cerca de 5% mais do que as 95,6 mil pessoas que passaram pelos dois terminais no dia seguinte à final da Copa das Confederações.
No dia 9 de julho, o aeroporto de Guarulhos bateu seu recorde de movimentação na Copa, com 1.040 voos. Nesse dia, em média, um voo pousou ou decolou no aeroporto a cada 1 minuto e 23 segundos ou seja, 43 movimentos por hora.
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"Graças ao planejamento rigoroso e aos investimentos realizados desde 2011 na ampliação e reforma dos aeroportos, pudemos operar essa estrutura e manejar esse pico de demanda com alto grau de pontualidade", afirmou o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco.
O índice médio de atrasos superiores a 30 minutos nas partidas foi de 6,94% entre 10 de junho e 15 de julho. A SAC cita que na União Europeia, os atrasos com mais de 30 minutos em todo o ano de 2013 representaram 7,6% do total.
O tempo médio de restituição de bagagem nos nossos aeroportos durante a Copa foi de 8 minutos e 36 segundos para os voos domésticos e de 28 minutos e 18 segundos nos internacionais. O check-in doméstico demorou, em média, menos de 11 minutos. E a emigração ocorreu em 5 a 7 minutos, cita o balanço divulgado hoje.
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A SAC argumenta que os principais aeroportos que atenderam as cidades-sede da Copa de 2014 receberam quatro vezes mais pessoas que os principais aeroportos da África do Sul durante a Copa de 2010. Segundo a Secretaria, passaram pelos terminais de passageiros sul-africanos cerca de 4 milhões e meio de pessoas entre 1º de junho e 17 de julho de 2010. Como comparação, a SAC cita que no Brasil, Guarulhos movimentou sozinho mais de 4 milhões de pessoas durante a Copa 2014.