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O nível do Sistema Cantareira, que abastece parte da Grande São Paulo, caiu para 8,9% da capacidade nesta terça-feira, 16, e chegou próximo do patamar anterior ao uso da primeira fase do chamado volume morto. Quando a reserva técnica começou a ser utilizada em 16 de maio deste ano, o nível estava em 8,2%. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou ter solicitado mais 100 bilhões de litros do volume morto. O pedido está sob análise dos órgãos reguladores e será usado se houver necessidade.
Em quatro meses, foram consumidos quase todos os 182,5 bilhões de litros adicionais que se tornaram disponíveis com o aprofundamento do sistema de captação e ainda os volumes transferidos dos Sistemas Alto Tietê e Guarapiranga. As chuvas no período foram insuficientes para ao menos repor a água consumida. Nesta segunda-feira, 15, na região, caíram chuviscos esparsos, mas a chuva acumulada não passou de 1 milímetro. O Alto Tietê também tem nível crítico - nesta segunda, o volume armazenado era de 13,3%, segundo a medição da Sabesp. No Guarapiranga, em situação mais tranquila, o volume chegava a 54 4%.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a afirmar, em entrevista ao jornal SPTV da Rede Globo, que o Estado tem água garantida até março de 2014 e não há risco de as torneiras ficarem secas após as eleições de outubro. Segundo ele, o Sistema Cantareira será ajudado por outros sistemas. No dia 30 deste mês, ganhará um reforço de 800 litros por segundo do Sistema Rio Grande, que ontem tinha 78,9% do volume armazenado e em 30 de outubro, terá mais mil litros do Sistema Guarapiranga. Ele disse que o reforço garantirá a captação no Cantareira, que vive uma situação de crise por conta da estiagem.
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