Cotidiano
Em processo de desestatização, companhia prevê água tratada e saneamento em morros e áreas de mangue das nove cidades da região
Em novo contrato, Sabesp deve investir R$ 22,3 bilhões na Baixada Santista até 2060 / Divulgação/GovernoSP
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Em 36 anos, a Sabesp deve investir R$ 22,3 bilhões na Baixada Santista. É o que prevê o novo contrato de concessão proposto pelo Governo de São Paulo no processo de desestatização da companhia. O documento está em etapa de consulta até o dia 15 de março. O investimento permitirá que água potável e esgoto coletado e tratado esteja em toda a Região, incluindo núcleos de moradia em morros e áreas de mangue.
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A companhia relaciona como os recursos serão destinados: R$ 3,2 bilhões na expansão da rede de tratamento e distribuição de água; R$ 6 bilhões na modernização da rede de distribuição de água; R$ 3,7 bilhões na expansão da rede de coleta e tratamento de esgoto; R$ 6,3 bilhões na melhoria da rede de coleta e tratamento de esgoto; e R$ 3,1 bilhões em inovação, eficiência energética e outros serviços. Os nove municípios da Baixada Santista - com uma população de 1,8 milhão de habitantes - são atendidos pela Sabesp.
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A desestatização da Sabesp foi abordada na coluna "De Olho No Poder", do jornalista Bruno Hoffman.
Cerca de 25% dos moradores vivem em áreas urbanas informais, como morros e mangues. A água potável chega a somente 40% deles, enquanto o tratamento de esgoto alcança apenas 15%. Há ainda outros 3,1 mil residentes em áreas rurais onde a taxa de abastecimento de água alcança 56% e o índice de tratamento de esgoto vai a 52%.
Sabesp concluirá reparos na pavimentação a partir de janeiro.
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Com a desestatização da Sabesp, a universalização será antecipada para 2029 com a distribuição de água potável para 100% dos domicílios e a coleta e tratamento de esgoto para 98% da população. Para isso, a previsão de investimentos na Baixada Santista para os próximos cinco anos é de R$ 7,3 bilhões.
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