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A operação foi iniciada ontem pela Sabesp e abrange os 364 municípios do Estado atendidos pela empresa. Um prédio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) da cidade de Francisco Morato, no interior, foi o primeiro a assinar o contrato.
Com esse serviço, cada apartamento receberá a conta com o valor do que efetivamente consumir. O modelo de medição individual foi desenvolvido a partir de uma parceria com o Centro de Desenvolvimento e Documentação da Habitação e Infra-Estrutura Urbana (Cediplac), que mantém convênio com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
A parceria criou o programa PróAcqua, que capacitará os profissionais que farão a medição. O condomínio interessado em contratar o serviço deve acessar mais informações no site do PróAcqua www.proacqua.org.br.
A cargo da Sabesp ficarão a leitura, o faturamento e a emissão das contas – sem custo adicional nenhum –, bem como a gestão administrativa das faturas e o corte do fornecimento de água dos clientes inadimplentes. O condomínio vai arcar com as adequações e com a manutenção interna do sistema.
O condomínio pode escolher o prestador de serviços internos. A partir do momento em que essas instalações estiverem de acordo com o padrão Sabesp, a concessionária realiza a emissão de conta individual por unidade.
A medição
Hoje em dia, a maioria dos condomínios conta com apenas um hidrômetro coletivo, que registra o consumo total do prédio e racha a fatura entre todos os inquilinos. Com a medição individualizada, o condomínio terá um hidrômetro por apartamento, além do coletivo.
A medição pela Sabesp continuará sendo feita na parte externa do condomínio, onde estarão o hidrômetro coletivo e o concentrador (aparelho que registrará os dados no hidrômetro individual). O coletivo continua totalizando o consumo geral do edifício (individual e comum).
Para saber quanto cada apartamento vai pagar (despesa particular e coletiva), o gasto registrado no hidrômetro individual será subtraído do gasto total. O que sobrar será consumo da área comum e dividido igualmente entre os moradores. Cerca de 370 mil unidades autônomas em municípios operados pela Sabesp estão aptas a passar pelas modificações e receber os hidrômetros individuais.
Francisco Morato
O edifício da CDHU de Francisco Morato, na Grande São Paulo, tem 16 apartamentos. O custo dos hidrômetros individuais por apartamento ficou em torno de R$ 700.
Baixada Santista
Na Região, dois edifícios da CDHU já contam com o sistema de conta individual por apartamento em caráter piloto. Um dos conjuntos fica no Saboó, em Santos, e o outro, no Bolsão 7, em Cubatão.
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