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A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) começou a pôr em prática o plano de reduzir ainda mais a pressão da água na região metropolitana de São Paulo. Por meio de mensagens de telefone, a área técnica da empresa está avisando os consumidores que vai aumentar as ações para diminuir o desperdício de água.
A medida ocorre depois que a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) determinou, na semana passada, que a Sabesp divulgue as regiões afetadas pelas restrições com 24 horas de antecedência. Moradores da zona sul de São Paulo já receberam o seguinte aviso: "Sabesp informa: Estamos aumentando as ações na redução da pressão para economia de água na sua região. Colabore. Água, se economizar não vai faltar".
Em nota, a companhia informa que já usa o envio de SMSs para avisar seus clientes sobre manutenções preventivas e que, para atender às novas exigências de informações prévias sobre a redução da vazão da água, vai enviar mensagens diárias aos consumidores afetados. "As mensagens serão enviadas a todos os clientes da Sabesp sempre que as manobras operacionais da companhia tiverem de ser efetuadas", explica a companhia.
A empresa envia mensagens para telefones previamente cadastrados.
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Site
Antes de enviar os SMSs com as localidades afetadas, a Sabesp divulgou uma tabela em seu site em que formaliza as cidades da Grande São Paulo afetadas pela redução do abastecimento. A lista é de difícil acesso na página e identificou todos os bairros de São Paulo na planilha como regiões que podem ser afetadas. Além da capital, outras 36 cidades da região metropolitana estão citadas no documento.
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A redução de pressão é responsável por 54% de toda a economia de água obtida pela Sabesp. Nos últimos meses, a restrição foi expandida. Além do período noturno, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que a restrição tem afetado moradores da capital também durante a tarde.
O novo presidente da companhia, Jerson Kelman, disse, na sexta-feira, que as novas orientações para alterar ainda mais a pressão da água iriam "gerar sofrimento para a população".