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A Sabesp conta com a autorização por parte dos órgãos reguladores para uso da segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira e até agora não sinalizou ter alternativas caso a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) não aprovem a inclusão do volume adicional, ou caso a Justiça acolha o pedido do Ministério Público e dificulte a inclusão da nova parcela.
"Temos convicção de que teremos autorização para uso da segunda cota do volume morto", disse Pena, acrescentando que as obras necessárias para uso dessa nova parcela, já autorizadas pelos órgãos reguladores, estarão disponíveis a partir de meados de outubro. Questionada diversas vezes sobre qual seria a alternativa caso a companhia não possa usar o volume adicional, a presidente da Sabesp evitou responder e preferiu reiterar a necessidade da incorporação da segunda cota.
A ANA já informou que aguarda documentos da Sabesp sobre a previsão de demanda no Sistema Cantareira para analisar e, se for o caso, autorizar o uso da segunda cota. O documento, que era esperado para a última segunda-feira, após duas postergações não foi entregue mais uma vez. A Sabesp informou que não havia um "prazo legal" para a entrega do documento e que está em fase adiantada de elaboração dos estudos. Enquanto isso, o MP informou na segunda-feira que entrou com uma ação civil pública para tentar limitar, ou até proibir, o uso da segunda cota. Segundo reiterou Dilma Pena, a primeira cota do volume morto deve durar até meados ou final de novembro, caso não chova. A partir daí, seria necessária a segunda cota do volume morto.
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Anteriormente, a Sabesp já informou que a incorporação seria especialmente para dar garantia ao Sistema e que espera que com o início do período de chuvas, historicamente registrado em outubro, não seja necessário o uso da segunda cota. Dilma Pena afirmou que até agora não foi verificada nenhuma evidência de anomalia climática que impeça regime de chuvas normais. Questionada sobre quanto duraria a segunda cota do volume morto, caso houvesse a repetição da estiagem registrada no último ano, Dilma Pena afirmou que tal volume de água duraria até março ou meados de abril do próximo ano.