Cotidiano

Sabesp afirma que não trabalha com nenhum tipo de restrição ao consumo

Nesta tarde, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), havia afirmado que um eventual racionamento de água na capital cabe a uma decisão da concessionária

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 25/02/2014 às 19:46

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Questionada sobre a possibilidade de adoção de um sistema de racionamento de água na Grande São Paulo, a Sabesp informou nesta terça-feira, 25,, em nota, que "não trabalha com nenhum tipo de restrição de consumo". Nesta tarde, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), havia afirmado que um eventual racionamento de água na capital cabe a uma decisão da concessionária. "É uma decisão técnica que está sendo monitorada dia a dia pela Sabesp."

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Procurada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a companhia reafirmou que ainda está definindo qual a forma que utilizará para explorar o volume morto (abaixo dos níveis operacionais) do Sistema Cantareira. No entanto, segundo Alckmin, um projeto para construção da infraestrutura necessária para o uso da reserva adicional de 400 milhões de metros cúbicos já estaria pronto.

Em nota, a Sabesp se limitou a destacar as medidas já adotadas para enfrentar o período de falta de chuvas que levou o Sistema Cantareira a registrar o menor nível da sua história. A primeira delas foi a transferência do abastecimento de 1,6 milhão de moradores da zona leste de São Paulo, antes atendidos pelo Cantareira, para o Sistema Alto Tietê. Em seguida, a concessionária lançou um programa de descontos nas tarifas para estimular a redução do consumo de água.

A Sabesp afirmou que não trabalha com nenhum tipo de restrição ao consumo de água (Foto: Nilton Cardim/SigmaPress)

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De acordo com a empresa, desde o início do incentivo econômico, o consumo caiu 2,12 mil litros por segundo, volume suficiente para atender 600 mil consumidores. Apesar das medidas, a falta de chuvas sobre a região do Sistema Cantareira faz com que o volume de água armazenado continue em queda.

Segundo a Sabesp, "a previsão dos institutos de meteorologia é que as chuvas voltem aos níveis médios em março, normalizando o sistema". No entanto, segundo cálculo de especialistas seria necessário chover cerca de 1.000 milímetros (mm) sobre as reservas do Cantareira entre fevereiro e março para que os reservatórios voltem a operar dentro de um nível de segurança. O volume é mais que o dobro da média histórica para os dois meses. Até agora, em fevereiro choveu somente 30% do previsto.

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