Continua depois da publicidade
A Rússia apelou à Organização Internacional de Aviação Civil, braço da Organização das Nações Unidas (ONU), para abrir nova investigação sobre a queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia no ano passado, que deixou 298 mortos. O Boeing 777 caiu em uma área de conflito entre separatistas apoiados pela Rússia e as forças ucranianas.
"A comissão russa categoricamente discorda das conclusões do relatório final. Ele está fundamentalmente errado, a falta de lógica vai além da comparação", disse Oleg Storchevoi, vice-chefe da Agência de Aviação da Rússia, referindo-se à investigação conduzida pela Holanda.
O Conselho de Segurança da Holanda informou em relatório divulgado ontem que o avião foi atingido por um míssil de fabricação russa. Dois terços das 298 pessoas a bordo eram holandesas.
Continua depois da publicidade
A investigação não explicitou qual das partes teria disparado o míssil, mas identificou uma área de 320 quilômetros quadrados de onde teria partido o artifício. Todo o território estava sob domínio dos separatistas pró-Rússia, de acordo com os mapas diários de combate divulgados pelo Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia.
A Rússia e os separatistas insistem que, se o avião foi atingido por um míssil, a responsabilidade seria dos militares ucranianos.
Continua depois da publicidade