Cotidiano

Rússia e EUA voltam a negociar paz na Síria no dia 23

A reunião foi marcada durante encontro em Genebra (Suíça), na qual foi definido que o governo sírio entregará o arsenal de armas químicas para destruição

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 13/09/2013 às 12:20

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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, deverão se reunir no dia 23, em Nova York (Estados Unidos), para discutir as soluções em busca da paz na Síria. A reunião foi marcada durante encontro de ambos, em Genebra (Suíça), na qual foi definido que o governo sírio entregará o arsenal de armas químicas para destruição.

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Kerry e Lavrov aproveitarão as reuniões da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nas quais participam os chefes de Estado e Governo, para conversar sobre o tema. Hoje (13) o russo se reuniu com o emissário das Nações Unidas e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi.

Brahimi é o responsável pela organização da Conferência Internacional Genebra 2, que tenta encontrar uma solução política para o conflito sírio. Porém, os trabalhos da missão esbarram na falta de consenso entre as principais potências internacionais. Os governos da Rússia e China, aliados da Rússia, discordam de medidas intervencionistas armadas na região.

John Kerry e Sergei Lavrov deverão se reunir no dia 23, em Nova York (Foto: Associated Press)

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Em junho, houve uma reunião com diplomatas russos e norte-americanos, em Genebra, e terminou sem acordo. Ontem (12) Brahimi se reuniu com Kerry. "Estamos determinados a trabalhar em conjunto, a começar pela iniciativa sobre as armas químicas, com a esperança de que os nossos esforços resultem e tragam paz e estabilidade a essa região atormentada do mundo", disse Kerry.

Os conflitos na Síria duram dois anos e meio e mais de 100 mil pessoas morreram, desde 2011. A estimativa é que existam cerca de 2 milhões de refugiados em países vizinhos – Jordânia, Turquia e Líbano. No último dia 21, dois ataques com armas químicas, nos arredores de Damasco, mataram cerca de mil pessoas.

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