Cotidiano
No domingo, os russos insinuaram que pretendiam enviar mais ajuda para o leste ucraniano, depois de todos os caminhões do primeiro comboio terem retornado para o território de origem
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A Rússia quer enviar um segundo comboio com ajuda humanitária para a Ucrânia já nesta semana, afirmou nesta segunda-feira o ministro de Relações Exteriores Sergei Lavrov. Ele disse que seu país também espera discutir uma resolução política para o conflito na Ucrânia durante reunião entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia e de autoridades da União Europeia em Minsk, Bielorrússia, que acontece na terça-feira.
No domingo, a Rússia insinuou que pretendia enviar mais ajuda para o leste ucraniano, depois de todos os caminhões do primeiro comboio terem retornado para o território de origem.
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Nesta segunda-feira, Lavrov disse em coletiva de imprensa que a Rússia enviou uma mensagem para a Ucrânia no domingo detalhando o tipo de ajuda humanitária que gostaria de enviar para a Ucrânia nesta semana.
Lavrov afirmou que o segundo comboio seguirá a mesma rota do primeiro e deve chegar mais rápido. "Gostaríamos de chegar a um acordo com todas as condições para a entrega da ajuda do segundo comboio pela mesma rota, nos mesmos parâmetros, com a participação da polícia de fronteira ucraniana o mais rápido possível", disse ele.
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A distribuição da ajuda humanitária enviada pela Rússia no primeiro comboio teve início nesta segunda-feira, afirmou ele
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha começou a despachar os bens com a ajuda de administradores locais, afirmou Lavrov.
Uma porta-voz da Cruz Vermelha em Moscou confirmou nesta segunda-feira ao Wall Street Journal que um pequeno grupo de funcionários da organização iniciou a distribuição da ajuda para os civis, com o axílio de administradores locais. Viktoria Zotikova disse que "nosso pequeno grupo está lá. Eles realizam consultas com autoridades locais sobre a melhor forma de distribuir a ajuda, levando-se em consideração as condições perigosas."
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Lavrov disse também que não viu "qualquer coisa que se assemelhasse ao abuso" das tropas ucranianas quando os separatistas fizeram com que os prisioneiros ucranianos de guerra marchassem, sob a ameaça de baionetas, pela cidade de Donetsk no domingo, durante a celebração da independência da Ucrânia.
Realizar marchas com prisioneiros de guerra é contra a Convenção de Genebra, que proíbe "ofensa à dignidade pessoal, em particular tratamentos humilhantes e degradantes" contra prisioneiros de guerra. Os separatistas, porém, negam tais acusações.
O ministro disse também que a Ucrânia perdeu todo o interesse na investigação da queda do avião da Malaysia Airlines, no dia 17 de julho, em Donetsk. "Essencialmente, somos os únicos que tentam manter a atenção em relação a esse problema extremamente sério", declarou.
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