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A greve dos trabalhadores da Companhia de Desenvolvimento de São Vicente tem refletido nas ruas da Cidade. Ontem (12), terceiro dia de paralisação, comerciantes do entorno da Praça Barão do Rio Branco varreram as calçadas e improvisaram lixeiras de caixas de papelão. A categoria se reúne hoje pela manhã na sede operacional da empresa, na Vila Margarida.
Os 1.250 funcionários da empresa de economia mista rejeitaram, ontem, em assembleia, a proposta da companhia para a solução do impasse. Na última quarta-feira (11) foram depositados os salários dos trabalhadores do setor operacional.
A Codesavi informou ontem que o vale alimentação foi liberado e que o plano de saúde estará disponível aos trabalhadores hoje (13). Ainda de acordo com a empresa, a Secretaria da Fazenda também deve dar ainda hoje uma previsão de pagamento dos salários dos comissionados.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracomos), os funcionários da companhia rejeitaram a proposta da empresa ontem porque “não acreditaram nas promessas de regularização do plano de saúde, odontológico e do tíquete-alimentação até o final de novembro”. Os benefícios estão suspensos desde outubro.
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Outro problema que a empresa prometeu resolver ainda neste mês, mas que a assembleia não acreditou, é o salário atrasado há quatro meses de 300 empregados comissionados.
A categoria protesta também contra a suspensão dos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de parcelas do empréstimo consignado e liberação do PIS/Pasep.
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Ontem, os trabalhadores e a diretoria do Sintracomos estiveram na Câmara Municipal, onde detalharam a situação aos vereadores.
DL flagra consultórios fechados; Prefeitura nega
A greve dos médicos do Hospital Municipal de São Vicente, o antigo Crei, continua. Ontem, por meio de nota, a Prefeitura informou que dois médicos atendiam nos consultórios na última quarta-feira (11). No entanto, o Diário do Litoral esteve no local, no período da tarde, e constatou que as salas estavam fechadas.
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Na nota enviada à Redação, a Administração Municipal, por meio da Secretaria da Saúde, informou que a greve dos médicos está respaldada pelo Sindicato dos Médicos (Sindmed) e que a entidade garante que todo o efetivo cumpre à risca a legislação. A conduta da paralisação está sendo avaliada pelo departamento jurídico da Prefeitura.
A Prefeitura informou ainda que o Hospital Municipal conta com 114 médicos e que no plantão da última quarta-feira, além dos dois médicos nos consultórios atendendo Clínica Geral, havia outros dois na Cirurgia Geral, dois na Pediatria, e um na Traumatologia.
Apenas atendimentos de urgência e emergência estão sendo realizados no Hospital Municipal. Os pacientes que procuram a unidade e não se enquadram nesse perfil são dispensados.
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