Cotidiano
O traçado começaria na altura do km 319 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no Jardim Suarão, próximo à divisa entre Itanhaém e Mongaguá
O trajeto da estrada Capital-Litoral Sul teria apenas 15 quilômetros / Divulgação/Sebrae
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A rodovia ignorada há mais de 50 anos, e que eliminaria congestionamentos no Litoral de São Paulo, seria capaz de ligar a Zona Sul da Capital até Itanhaém em apenas 30 minutos. O trajeto da estrada Capital-Litoral Sul teria apenas 15 quilômetros, por exemplo, contra os quase 70 da Rodovia dos Imigrantes.
Vale ressaltar que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) admitiu que voltou a avaliar a viabilidade técnica e econômica da Rodovia Parelheiros-Itanhaém.
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O traçado começaria na altura do km 319 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-55), no Jardim Suarão, próximo à divisa entre Itanhaém e Mongaguá.
O projeto original previa que as pistas atravessariam os vales dos rios Aguapeú, Branco e Branquinho. Após a subida da Serra do Mar a estrada chegaria ao Planalto pela margem do Vale do Rio Capivari, já no município de São Paulo.
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A partir daí o asfalto seguiria no sentido sul-norte paralelamente à antiga estrada de ferro que ligava os distritos de Marsilac e Santo Amaro através da Estação Evangelista de Souza.
E cruzaria o Rodoanel Mário Covas (SP-21) na altura do km 56. O fim da viagem seria na Estrada Ecoturística de Parelheiros, próximo do cruzamento com a Avenida Fernando da Cruz Alves.
Sem o contrato para construção da Rodovia Parelheiros-Itanhaém, a Contern enfrentou dificuldades financeiras nos anos seguintes até pedir a recuperação judicial. A empresa operava projetos nas áreas de infraestrutura e energia.
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Em 2012, a empresa concessionária Contern Construções e Comércio Ltda manifestou ao Governo do Estado interesse em construir e operar a rodovia, a princípio chamada provisoriamente de Nova Imigrantes.
Posteriormente, o nome do ex-presidente João Goulart (1919/1976), deposto ilegalmente pela Ditadura Civil-Militar de 1964, foi cogitado para batizar a Parelheiros-Itanhaém. Goulart foi o único presidente a tentar implementar uma ampla reforma agrária no Brasil, o que desagradou a elite.
Responsável pela construção da segunda pista da Rodovia dos Imigrantes e administradora das pistas que interligam a Capital a Santos, a Ecovias foi consultada pela Gazeta de S.Paulo, mas alegou que não conhecia detalhes do projeto da Rodovia Parelheiros-Itanhaém.
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