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Uma roda de conversa entre amigas. Foi assim que a mesa redonda sobre o câncer de mama no Centro Scalabriano de Promoção do Migrante (Cesprom) se caracterizou na última terça-feira (21). A assessora de Políticas Públicas para Mulheres da Prefeitura, Eugênia Lisboa, ganhou o espaço para debater questões sociais e de saúde pública para as mulheres.
As mulheres, a maioria do curso de corte e costura ou exercendo funções depois da capacitação pelo Cesprom, puderam tirar dúvidas e sugerir pontos a serem debatidos na Assessoria de Políticas Públicas para Mulheres da Prefeitura.
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Esta era uma das propostas da dona de casa Ivete Bezerra Ferreira. "É importante aprendermos a buscar a ajuda necessária. Hoje pretendo tirar todas as minhas dúvidas sobre saúde", contou.
Já a artesã Andreia da Silva Maria ressalta que não há idade para começar a se preocupar e a se prevenir. "Minha sogra sofreu muito com a doença, hoje eu sempre busco fazer o auto-exame".
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A professora de corte e costura do Cesprom, Iracema Santos Souza, ressalta a importância da informação. Ela conta que pediu para que todas as alunas estivessem na roda de conversa. "Eu já perdi minha irmã para a doença, pois ela conhecia pouco do tratamento. Se não acontece com a gente, sempre há alguém próximo a quem podemos passar o conhecimento", disse.
Segundo a assistente social do Cesprom, Rosemary de Souza, a parceria com a Prefeitura que proporcionou a discussão é empoderadora e pode quebrar tabus. "Hoje as mulheres ainda aprendem a cultura de não se tocar, de não se examinar. Essa reunião tem o objetivo de quebrar essas barreiras", explicou.
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Juntamente com Eugênia, ela explicou que quanto mais cedo detectado, mais chances a mulher tem que combater o câncer de mama. Ela comemora a primeira ação neste sentido no Cesprom. "A campanha em torno do Outubro Rosa é o que incentivou, mas queremos abordar o tema durante todo o ano", conta.
Na oportunidade, Eugênia ensinou como fazer o auto-exame, e ainda a detectar mudanças físicas que podem ser sinais da doença. Ela também incentivou as mulheres a não terem medo de buscar ajuda. "Estamos falando de saúde pública, saúde da mulher. E se o sistema público de saúde nos dá os primeiros atendimentos essenciais para o problema, devemos utilizá-lo", disse.
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