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Cerca de dois meses e meio após o maior incêndio da história do Porto de Santos, no Terminal Açucareiro Copersucar, o ritmo dos trabalhos no equipamento segue quase o mesmo de antes do incidente. A avaliação é do presidente do Sindicato dos Operadores em Aparelhos Guindastecos, Empilhadeiras, Máquinas e Equipamentos Transportadores de Carga dos Portos do Estado de São Paulo (Sindogeesp), Guilherme do Amaral Távora.
Na manhã do dia 18 de outubro do ano passado, um incêndio de aproximadamente seis horas destruiu seis armazéns e 180 mil toneladas de açúcar. Porém, segundo o sindicalista, a empresa ficou apenas poucos dias sem operar e o ritmo foi voltando gradualmente. “Teve uma linha de embarque que não pegou fogo e o produto que não foi atingido passou a ser exportado”.
Guilherme Távora conta que essa retomada rápida das atividades não resultou em demissões numerosas. Ele contabiliza que no final do ano passado, cerca de 50 trabalhadores foram desligados da Copersucar. “Mas esse número é considerado normal nessa época devido à entressafra do produto”.
Segundo o sindicalista, a situação tende a se normalizar a partir de março. O volume de carga perdido, de 180 mil toneladas, representava o equivalente a nove meses de embarque. Pela cotação da época, a perda desse volume de açúcar representaria um prejuízo de aproximadamente R$ 130 milhões.
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Situação equacionada
Em nota postada em seu site (www.copersucar.com.br) no dia 4 de dezembro, a empresa informava que tinha equacionado os embarques e iniciava a reconstrução do terminal. A Copersucar destacava que havia concluído o plano de reconstrução e retomada das operações do terminal. “As ações emergenciais estão em curso desde o primeiro momento e as obras de reconstrução já iniciadas. Com as soluções em andamento, os embarques previstos para a atual safra (2013/14) estão equacionados e já foi definido também o fluxo de produtos para a próxima safra (2014/15)”.
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A expectativa da empresa era de que entre novembro de 2013 e março de 2014 embarcará 3,2 milhões de toneladas de açúcar a granel, sendo cerca de 700 mil em seu próprio terminal. “Já na próxima safra, a previsão de embarques é de cerca de 4 milhões a partir do terminal. Os volumes restantes serão embarcados em operação com outros terminais nos portos de Santos e Paranaguá”.
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